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Costa Pinheiro – Navegadores

LT008450
2001
Bernardo Pinto de Almeida

Editora Galeria Fernando Santos
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Capa dura, com sobrecapa
Disponib. - Indisponível

€50
Mais detalhes
  • Ano
  • 2001
  • Código
  • LT008450
  • Detalhes físicos
  • Nº Páginas
  • 133

Descrição

De raízes alentejanas, é em Lisboa onde Costa Pinheiro faz os seus estudos de arte (na Escola António Arroio e na Escola de Belas Artes) e onde expõe individualmente pela primeira vez, na Galeria Pórtico em 1956. Entre 1957 e 1960 viveu em Munique, convivendo com os amigos Lourdes Castro e René Bertholo, com quem deu início à conhecida revista (e grupo) KWY. Aqui permanece até 1960, altura em que ganha uma bolsa de estudo da Fundação Calouste Gulbenkian e se muda para Paris. Costa Pinheiro explorou a figuração recorrendo à prática desenvolvida através do desenho e da gravura, nomeadamente de temas como homens e touros ligados ao seu imaginário do Alentejo. Em 1961 é preso em Portugal sob a acusação de assinar um abaixo-assinado em que se acusava como crime o assassinato do pintor Dias Coelho; passa três meses na prisão de Caxias. No ano seguinte regressa à Alemanha. Entre 1964 e 1966 realiza a conhecida série Os Reis, um conjunto de retratos imaginários dos reis de Portugal apresentados como cartas de jogar. Numa outra fase, mais conceptual, Costa Pinheiro desenvolveu brinquedos populares de madeiras coloridas que integrava em contextos de ficção científica; é o caso do Citymobil (1967-1975), “projecto imaginário em que a cidade é permanentemente transformada pelos seus habitantes” [Rui Mário Gonçalves]. O tema de Fernando Pessoa (1974-1981) é outro marco importante na sua carreira. Em 1981 e 1989 a Fundação Calouste Gulbenkian dedica-lhe duas exposições retrospectivas. Os “Navegadores”, exposição apresentada na Galeria Fernando Santos no Porto, em Setembro de 2001, marcou o regresso da obra do pintor à cena artística portuguesa, e mais recentemente, “Elas e Eles” apresentou na Galeria Fernando Santos no Porto (2005) os últimos trabalhos do pintor. Em 2001 Costa Pinheiro recebe o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso.


LT008450
2001
Bernardo Pinto de Almeida
Editora Galeria Fernando Santos
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Capa dura, com sobrecapa
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 2001
  • Código
  • LT008450
  • Detalhes físicos

  • Nº Páginas
  • 133
Descrição

De raízes alentejanas, é em Lisboa onde Costa Pinheiro faz os seus estudos de arte (na Escola António Arroio e na Escola de Belas Artes) e onde expõe individualmente pela primeira vez, na Galeria Pórtico em 1956. Entre 1957 e 1960 viveu em Munique, convivendo com os amigos Lourdes Castro e René Bertholo, com quem deu início à conhecida revista (e grupo) KWY. Aqui permanece até 1960, altura em que ganha uma bolsa de estudo da Fundação Calouste Gulbenkian e se muda para Paris. Costa Pinheiro explorou a figuração recorrendo à prática desenvolvida através do desenho e da gravura, nomeadamente de temas como homens e touros ligados ao seu imaginário do Alentejo. Em 1961 é preso em Portugal sob a acusação de assinar um abaixo-assinado em que se acusava como crime o assassinato do pintor Dias Coelho; passa três meses na prisão de Caxias. No ano seguinte regressa à Alemanha. Entre 1964 e 1966 realiza a conhecida série Os Reis, um conjunto de retratos imaginários dos reis de Portugal apresentados como cartas de jogar. Numa outra fase, mais conceptual, Costa Pinheiro desenvolveu brinquedos populares de madeiras coloridas que integrava em contextos de ficção científica; é o caso do Citymobil (1967-1975), “projecto imaginário em que a cidade é permanentemente transformada pelos seus habitantes” [Rui Mário Gonçalves]. O tema de Fernando Pessoa (1974-1981) é outro marco importante na sua carreira. Em 1981 e 1989 a Fundação Calouste Gulbenkian dedica-lhe duas exposições retrospectivas. Os “Navegadores”, exposição apresentada na Galeria Fernando Santos no Porto, em Setembro de 2001, marcou o regresso da obra do pintor à cena artística portuguesa, e mais recentemente, “Elas e Eles” apresentou na Galeria Fernando Santos no Porto (2005) os últimos trabalhos do pintor. Em 2001 Costa Pinheiro recebe o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso.