Introdução, notas e comentários de José da Felicidade Alves
Este tratado não é somente sobre o retrato enquanto tal; é especialmente sobre o retrato tirado ao natural. Assim como os retratos individuais precisaram de certo tempo para existir, a reflexão da teoria da arte em torno do retrato e suas especificidades apenas vai ganhar sua primeira abordagem exclusiva em meados do século XVI, precisamente no ano de 1549, com a figura de um não-italiano: Francisco de Holanda, português, autor do texto intitulado Do Tirar polo Natural. Trata-se de um consenso para alguns historiadores da retratística, tais como Lorne Campbell e Shearer West, de que o texto seja o primeiro dedicado unicamente à prática do retrato.
Introdução, notas e comentários de José da Felicidade Alves
Este tratado não é somente sobre o retrato enquanto tal; é especialmente sobre o retrato tirado ao natural. Assim como os retratos individuais precisaram de certo tempo para existir, a reflexão da teoria da arte em torno do retrato e suas especificidades apenas vai ganhar sua primeira abordagem exclusiva em meados do século XVI, precisamente no ano de 1549, com a figura de um não-italiano: Francisco de Holanda, português, autor do texto intitulado Do Tirar polo Natural. Trata-se de um consenso para alguns historiadores da retratística, tais como Lorne Campbell e Shearer West, de que o texto seja o primeiro dedicado unicamente à prática do retrato.