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O império da visão – Fotografia no contexto colonial português (1860-1960)

LT013507
2014
AA.VV.

Autores Filipa Lowndes Vicente
Editora Edições 70
Idioma Português PT
Estado : Como Novo
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

€28
Mais detalhes
  • Ano
  • 2014
  • Código
  • LT013507
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 21,00 x 27,00 x
  • Nº Páginas
  • 503

Descrição

Ao longo da segunda metade do século XIX, a fotografia surgiu como um instrumento central na definição de identidades nacionais, coloniais e individuais, e como nova forma de conhecimento e de comunicação. Entre os anos 1850 e os anos 1950, a fotografia foi mesmo o principal modo de tornar o mundo visível. Esta hegemonia da fotografia foi contemporânea da hegemonia do colonialismo da época, coincidência temporal que se reflectiu na estreita relação entre colonialismo e fotografia: nos modos como contribui para uma cultura colonial, por um lado, e, por outro, na forma como se tornou um dos objectos históricos daqueles espaços e lugares onde os vestígios materiais, visuais e escritos da experiência colonial portuguesa acabaram as suas viagens - os arquivos privados e públicos dos países que, no passado, foram metrópoles ou colónias.

Hoje, os estudos sobre imperialismo reconhecem como, a par da documentação escrita, as imagens são determinantes para se compreender e estudar os impérios. Nos diferentes cruzamentos entre cultura visual e império, a fotografia ocupou um lugar central: como instrumento inseparável dos vários saberes científicos que usavam as colónias como laboratório; ao serviço da propaganda política do poder colonial; ou nos modos como foi apropriada pelos sujeitos colonizados, enquanto forma de resistência ou mesmo no forjar de identidades protonacionalistas; nos seus usos pessoais e íntimos. As potencialidades de reprodução das tecnologias fotográficas multiplicaram os seus usos e circulação. Em exposições coloniais, folhetos e postais, a ilustrar jornais, livros médicos, militares ou antropológicos. Com a participação de vários investigadores de diversas áreas e interesses, este livro constitui um contributo pioneiro e enriquecedor para o estudo da fotografia em contexto colonial.

O império da visão – Fotografia no contexto colonial português (1860-1960)

€28

LT013507
2014
AA.VV.
Autores Filipa Lowndes Vicente
Editora Edições 70
Idioma Português PT
Estado : Como Novo
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 2014
  • Código
  • LT013507
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 21,00 x 27,00 x
  • Nº Páginas
  • 503
Descrição

Ao longo da segunda metade do século XIX, a fotografia surgiu como um instrumento central na definição de identidades nacionais, coloniais e individuais, e como nova forma de conhecimento e de comunicação. Entre os anos 1850 e os anos 1950, a fotografia foi mesmo o principal modo de tornar o mundo visível. Esta hegemonia da fotografia foi contemporânea da hegemonia do colonialismo da época, coincidência temporal que se reflectiu na estreita relação entre colonialismo e fotografia: nos modos como contribui para uma cultura colonial, por um lado, e, por outro, na forma como se tornou um dos objectos históricos daqueles espaços e lugares onde os vestígios materiais, visuais e escritos da experiência colonial portuguesa acabaram as suas viagens - os arquivos privados e públicos dos países que, no passado, foram metrópoles ou colónias.

Hoje, os estudos sobre imperialismo reconhecem como, a par da documentação escrita, as imagens são determinantes para se compreender e estudar os impérios. Nos diferentes cruzamentos entre cultura visual e império, a fotografia ocupou um lugar central: como instrumento inseparável dos vários saberes científicos que usavam as colónias como laboratório; ao serviço da propaganda política do poder colonial; ou nos modos como foi apropriada pelos sujeitos colonizados, enquanto forma de resistência ou mesmo no forjar de identidades protonacionalistas; nos seus usos pessoais e íntimos. As potencialidades de reprodução das tecnologias fotográficas multiplicaram os seus usos e circulação. Em exposições coloniais, folhetos e postais, a ilustrar jornais, livros médicos, militares ou antropológicos. Com a participação de vários investigadores de diversas áreas e interesses, este livro constitui um contributo pioneiro e enriquecedor para o estudo da fotografia em contexto colonial.