No dia 16 de Outubro de 1998, o mundo assistiu a uma notícia surpreendente: o General Augusto Pinochet fora detido pela Scotland Yard em Inglaterra e aguardava a extradição para Espanha, sob a acusação de tortura e genocídio. Começava assim o processo judicial sobre direitos humanos mais importante desde os julgamentos de Nuremberga.
Pinochet, ditador do Chile entre 1973 e 1990, tornou-se o primeiro chefe de Estado do século XX a submeter-se a julgamento por um tribunal estrangeiro. Ariel Dorfman, escritor chileno que há vinte e cinco anos persegue a sombra hedionda dos crimes do general, acompanhou ao longo de quatro anos os avanços e retrocessos deste processo. A partir da reconstrução dos acontecimentos, o autor exprime a ideia de uma vitória do povo chileno e de todos os povos do mundo, na medida em que de futuro talvez não seja assim tão fácil aos ditadores escapar à responsabilidade do sofrimento infligido à humanidade.
No dia 16 de Outubro de 1998, o mundo assistiu a uma notícia surpreendente: o General Augusto Pinochet fora detido pela Scotland Yard em Inglaterra e aguardava a extradição para Espanha, sob a acusação de tortura e genocídio. Começava assim o processo judicial sobre direitos humanos mais importante desde os julgamentos de Nuremberga.
Pinochet, ditador do Chile entre 1973 e 1990, tornou-se o primeiro chefe de Estado do século XX a submeter-se a julgamento por um tribunal estrangeiro. Ariel Dorfman, escritor chileno que há vinte e cinco anos persegue a sombra hedionda dos crimes do general, acompanhou ao longo de quatro anos os avanços e retrocessos deste processo. A partir da reconstrução dos acontecimentos, o autor exprime a ideia de uma vitória do povo chileno e de todos os povos do mundo, na medida em que de futuro talvez não seja assim tão fácil aos ditadores escapar à responsabilidade do sofrimento infligido à humanidade.