Filipa Leal afirma que este seu livro «A Inexistência de Eva» nasceu há muito tempo. Seja. Provavelmente o tempo de Eva, da mulher, da guardadora de mares e águas, profetiza da floresta. Deste livro, talvez o seu primeiro, nasce o cansaço de Eva, a sua pesada solidão e a sua tentação de partilha do mundo. Talvez frustrada, certamente bela.
«Sabia o seu nome. Chamava-se Eva. Nunca o questionara. Porque haveria de questionar um nome simples e breve? Desconhecia o texto bíblico, e o simbolismo das palavras. Se se chamasse mar, ou cálice, ou manhã, não o questionaria.»
Filipa Leal afirma que este seu livro «A Inexistência de Eva» nasceu há muito tempo. Seja. Provavelmente o tempo de Eva, da mulher, da guardadora de mares e águas, profetiza da floresta. Deste livro, talvez o seu primeiro, nasce o cansaço de Eva, a sua pesada solidão e a sua tentação de partilha do mundo. Talvez frustrada, certamente bela.
«Sabia o seu nome. Chamava-se Eva. Nunca o questionara. Porque haveria de questionar um nome simples e breve? Desconhecia o texto bíblico, e o simbolismo das palavras. Se se chamasse mar, ou cálice, ou manhã, não o questionaria.»