Um livro de sonhos; o livro dos seus sonhos; os sonhos da poeta num livro. "Estava prescrito": nem magia verdadeiramente nem psicanálise, o exercício da escrita-tradução do texto anterior. A Autora escreve os seus sonhos como quem mantém um diário, para deixar a marca de uma vivência: o acordar, esse instante de sombra e de luz que a escrita retém sem nunca o saber dizer plenamente. Donde a paciente repetição do exercício, o tempo de uma quase vida. Porque se repararmos nas datas deste ritual nocturno, apercebemo-nos de que ele percorre trinta e cinco anos. Trinta e seis fragmentos, trinta e seis sonhos constituem este texto de poesia pura.
Um livro de sonhos; o livro dos seus sonhos; os sonhos da poeta num livro. "Estava prescrito": nem magia verdadeiramente nem psicanálise, o exercício da escrita-tradução do texto anterior. A Autora escreve os seus sonhos como quem mantém um diário, para deixar a marca de uma vivência: o acordar, esse instante de sombra e de luz que a escrita retém sem nunca o saber dizer plenamente. Donde a paciente repetição do exercício, o tempo de uma quase vida. Porque se repararmos nas datas deste ritual nocturno, apercebemo-nos de que ele percorre trinta e cinco anos. Trinta e seis fragmentos, trinta e seis sonhos constituem este texto de poesia pura.