Sem sombra de dúvidas, a decisão de compilar e editar num volume único as crónicas que Nuno Brederode Santos escreveu para o Expresso entre 1974 e 2001, é acertadíssima e só peca por tardia - não porque o passar do tempo retire oportunidade ou belisque a relevância destes escritos, mas im porque o leitor foi privado de uma extraordinária e muito peculiar companhia, capaz de preencher os mais fundos silêncios, alimentar respostas a perplexidades que ainda hoje atravessam a vida política portuguesa, para além de proporcionar o deleite que só se encontra na boa literatura, nos autores que, pela sua bagagem cultural, a sua inteligência, a sua capacidade de observação e análise, o seu apurado sentido de humor e a sua mestria da língua são fontes de inesgotável prazer intelectual, estético e emocional.
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Sem sombra de dúvidas, a decisão de compilar e editar num volume único as crónicas que Nuno Brederode Santos escreveu para o Expresso entre 1974 e 2001, é acertadíssima e só peca por tardia - não porque o passar do tempo retire oportunidade ou belisque a relevância destes escritos, mas im porque o leitor foi privado de uma extraordinária e muito peculiar companhia, capaz de preencher os mais fundos silêncios, alimentar respostas a perplexidades que ainda hoje atravessam a vida política portuguesa, para além de proporcionar o deleite que só se encontra na boa literatura, nos autores que, pela sua bagagem cultural, a sua inteligência, a sua capacidade de observação e análise, o seu apurado sentido de humor e a sua mestria da língua são fontes de inesgotável prazer intelectual, estético e emocional.