O relato épico de uma vida extraordinária: eis como não podemos descrever este livro. Charles Pooter está a meio caminho da vida, e decide começar a registar num diário os acontecimentos do seu dia a dia. É um homem de ambições modestas, satisfeito com o seu modesto emprego e a sua modesta mulher, menos satisfeito com o seu filho estouvado e os seus amigos impertinentes. No diário, anota as idas ao talho, a dificuldade de consertar o alpendre, o preço da engomadoria, as crises da criada, os devaneios da mulher, as tolices do filho, os serões de convívio com os amigos, a magnanimidade do patrão. Uma vida normal muito digna de nota, já que este zé ninguém se tornou uma personagem cómica imortal, satirizando a classe média suburbana londrina do século XIX.
«Não consigo perceber por que razão — lá porque não me calhou ser alguém— o meu diário não seria interessante. Só me arrependo de não o ter começado quando era jovem.»
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O relato épico de uma vida extraordinária: eis como não podemos descrever este livro. Charles Pooter está a meio caminho da vida, e decide começar a registar num diário os acontecimentos do seu dia a dia. É um homem de ambições modestas, satisfeito com o seu modesto emprego e a sua modesta mulher, menos satisfeito com o seu filho estouvado e os seus amigos impertinentes. No diário, anota as idas ao talho, a dificuldade de consertar o alpendre, o preço da engomadoria, as crises da criada, os devaneios da mulher, as tolices do filho, os serões de convívio com os amigos, a magnanimidade do patrão. Uma vida normal muito digna de nota, já que este zé ninguém se tornou uma personagem cómica imortal, satirizando a classe média suburbana londrina do século XIX.
«Não consigo perceber por que razão — lá porque não me calhou ser alguém— o meu diário não seria interessante. Só me arrependo de não o ter começado quando era jovem.»