«Ficará para os exegetas da obra de Julien Green decifrar até que ponto terá sido relevante, para a relação do escritor com a cidade onde nasceu, o facto de ele ter querido manter se estrangeiro nela até ao fim da vida. Estrangeiro, aqui, não é uma força de expressão, nem um recurso estilístico. Trata se da descrição prosaica e factual do estatuto de cidadão norte americano de que nunca abdicou. […] Mais do que um texto atravessado por uma melancolia que tem qualquer coisa já de despedida, Paris será, acima de tudo uma declaração de amor, um álbum de memórias e um guia poético e pessoalíssimo sobre uma cidade transformada em personagem central não só deste livro como da própria vida do seu autor.» — Carlos Vaz Marques
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«Ficará para os exegetas da obra de Julien Green decifrar até que ponto terá sido relevante, para a relação do escritor com a cidade onde nasceu, o facto de ele ter querido manter se estrangeiro nela até ao fim da vida. Estrangeiro, aqui, não é uma força de expressão, nem um recurso estilístico. Trata se da descrição prosaica e factual do estatuto de cidadão norte americano de que nunca abdicou. […] Mais do que um texto atravessado por uma melancolia que tem qualquer coisa já de despedida, Paris será, acima de tudo uma declaração de amor, um álbum de memórias e um guia poético e pessoalíssimo sobre uma cidade transformada em personagem central não só deste livro como da própria vida do seu autor.» — Carlos Vaz Marques