Relato de Um Náufrago descreve a experiência de um jovem que, em 1955, caiu ao mar, com outros sete membros da tripulação do contratorpedeiro Caldas da Marinha de Guerra da Colômbia, e que teve a sorte de ser o único sobrevivente. Embora a história tenha sido escrita por Gabriel García Márquez no seu tempo de jornalista do El Espectador de Bogotá, com material resultante de uma longa entrevista ao sobrevivente, os responsáveis pela publicação decidiram que a história seria narrada na primeira pessoa e assinada pelo náufrago. Foi publicada diariamente, um mês depois dos acontecimentos terem ocorrido, em 14 partes consecutivas.
A história teve imenso impacto, não pela sua novidade, uma vez que a notícia fora amplamente coberta pelos media e explorada pelos anunciantes, mas porque, pela primeira vez, se tornou público um relato verdadeiro do que sucedeu. Quinze anos mais tarde, quando Gabo já tinha escrito Cem Anos de Solidão, decide publicar a história completa em livro e assiná-la como o seu autor. A história desta experiência incrível é maravilhosamente clara e nítida. Mostra em grande detalhe, mas sem desperdício de tinta, como realmente foram os eventos que levaram à morte sete marinheiros colombianos, e à fama, e, em seguida, ao esquecimento, o único sobrevivente, sem ter havido qualquer tempestade ou naufrágio. Neste livro não há nada mágico, é realismo puro. E dá o mesmo prazer.
Relato de Um Náufrago descreve a experiência de um jovem que, em 1955, caiu ao mar, com outros sete membros da tripulação do contratorpedeiro Caldas da Marinha de Guerra da Colômbia, e que teve a sorte de ser o único sobrevivente. Embora a história tenha sido escrita por Gabriel García Márquez no seu tempo de jornalista do El Espectador de Bogotá, com material resultante de uma longa entrevista ao sobrevivente, os responsáveis pela publicação decidiram que a história seria narrada na primeira pessoa e assinada pelo náufrago. Foi publicada diariamente, um mês depois dos acontecimentos terem ocorrido, em 14 partes consecutivas.
A história teve imenso impacto, não pela sua novidade, uma vez que a notícia fora amplamente coberta pelos media e explorada pelos anunciantes, mas porque, pela primeira vez, se tornou público um relato verdadeiro do que sucedeu. Quinze anos mais tarde, quando Gabo já tinha escrito Cem Anos de Solidão, decide publicar a história completa em livro e assiná-la como o seu autor. A história desta experiência incrível é maravilhosamente clara e nítida. Mostra em grande detalhe, mas sem desperdício de tinta, como realmente foram os eventos que levaram à morte sete marinheiros colombianos, e à fama, e, em seguida, ao esquecimento, o único sobrevivente, sem ter havido qualquer tempestade ou naufrágio. Neste livro não há nada mágico, é realismo puro. E dá o mesmo prazer.