Esta obra é fruto de um desafio lançado pelo Diário de Notícias, durante o ano de 2003, a duas personalidades vindas de campos opostos: D. José da Cruz Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa e Eduardo Prado Coelho, cronista do jornal "Público". O prefácio é de Eduardo Lourenço que lança a questão "podem estes dois homens dialogar?" Enquanto homens, sim, e diante de milhares de leitores terão dialogado e agora continuam a dialogar. Mas o mais interessante nesta troca de palavras, além da sua exemplaridade, digamos, "democrática", que não é só de ordem social, é a fidelidade de cada um ao que diversamente a ambos importa e à parte da Verdade que lhes é necessária para serem não só quem são, mas assumirem o "sentido" do que são e os transcende: um homem do mundo e outro homem que não tem no mundo as suas pompas - embora revestido delas - o seu único necessário". Os leitores poderão conhecer várias perguntas e ensaios de resposta. De Eduardo Prado Coelho: "Uma religião por encomenda", "Aceito mal a centralidade do sacrifício" e "Igreja Católica vive em discurso duplo". Por sua vez, de D. José Policarpo "Deus acontece antes de qualquer racionalização", "O bem mais precioso é a esperança no paraíso" e "Celibato tem a marca do eterno e definitivo". (Sérgio Carvalho)
Esta obra é fruto de um desafio lançado pelo Diário de Notícias, durante o ano de 2003, a duas personalidades vindas de campos opostos: D. José da Cruz Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa e Eduardo Prado Coelho, cronista do jornal "Público". O prefácio é de Eduardo Lourenço que lança a questão "podem estes dois homens dialogar?" Enquanto homens, sim, e diante de milhares de leitores terão dialogado e agora continuam a dialogar. Mas o mais interessante nesta troca de palavras, além da sua exemplaridade, digamos, "democrática", que não é só de ordem social, é a fidelidade de cada um ao que diversamente a ambos importa e à parte da Verdade que lhes é necessária para serem não só quem são, mas assumirem o "sentido" do que são e os transcende: um homem do mundo e outro homem que não tem no mundo as suas pompas - embora revestido delas - o seu único necessário". Os leitores poderão conhecer várias perguntas e ensaios de resposta. De Eduardo Prado Coelho: "Uma religião por encomenda", "Aceito mal a centralidade do sacrifício" e "Igreja Católica vive em discurso duplo". Por sua vez, de D. José Policarpo "Deus acontece antes de qualquer racionalização", "O bem mais precioso é a esperança no paraíso" e "Celibato tem a marca do eterno e definitivo". (Sérgio Carvalho)