Livro das fortalezas: Fac-simile do ms. 159 da Casa Forte do Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Introdução de Manuel da Silva Castelo Branco
Este livro, intitulado "Livro das Fortalezas" - Duarte de Armas, é uma edição fac-similada do Códice 159 do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, com um estudo introdutório e leituras de João José Alves Dias. No "Livro das Fortalezas" de Duarte de Armas, pretende-se representar as fortalezas e as plataformas (a que vulgarmente se chamam castelos), que formavam o sistema defensivo de Portugal relativamente aos reinos vizinhos. O muito que já se escreveu sobre o livro e o autor é ainda pouco, atendendo à importância que a obra tem, quer a nível nacional quer no contexto internacional. Alfredo Pimenta, em 1944, escrevia: «Este "Livro das Fortalezas" parece que tem bruxedo. Quem lhe toca, por mais cuidado que ponha, por mais atenção que lhe dispense, não escapa ao malfadado perigo do deslize. Pelo menos, ninguém, até agora, tem escapado. E, sem com isto me querer sangrar em saúde, aqui muito humanamente declaro desde já que não me demito da hipótese de também eu ter escorregado.»
«Portugal tem o raro privilégio de possuir uma obra – o conhecido Livro das Fortalezas, de Duarte de Armas – que constitui uma radiografia, sincrónica, dos sistemas defensivos de fronteira. Tanto quanto sabemos, mais nenhum reino ou país da Europa tem este privilégio: o de ter um levantamento sistemático, realizado num curto espaço de tempo, pela mão de um mesmo autor, dos principais castelos sobre os quais se apoiava a defesa do reino, registados na forma de duas vistas, desenhadas em perspectiva, e de uma planta de pormenor, tudo valorizado com múltiplas legendas. Com estas características, admitamos, não existe nada de parecido na Europa.» Mário Jorge Barroca
Livro das fortalezas: Fac-simile do ms. 159 da Casa Forte do Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Introdução de Manuel da Silva Castelo Branco
Este livro, intitulado "Livro das Fortalezas" - Duarte de Armas, é uma edição fac-similada do Códice 159 do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, com um estudo introdutório e leituras de João José Alves Dias. No "Livro das Fortalezas" de Duarte de Armas, pretende-se representar as fortalezas e as plataformas (a que vulgarmente se chamam castelos), que formavam o sistema defensivo de Portugal relativamente aos reinos vizinhos. O muito que já se escreveu sobre o livro e o autor é ainda pouco, atendendo à importância que a obra tem, quer a nível nacional quer no contexto internacional. Alfredo Pimenta, em 1944, escrevia: «Este "Livro das Fortalezas" parece que tem bruxedo. Quem lhe toca, por mais cuidado que ponha, por mais atenção que lhe dispense, não escapa ao malfadado perigo do deslize. Pelo menos, ninguém, até agora, tem escapado. E, sem com isto me querer sangrar em saúde, aqui muito humanamente declaro desde já que não me demito da hipótese de também eu ter escorregado.»
«Portugal tem o raro privilégio de possuir uma obra – o conhecido Livro das Fortalezas, de Duarte de Armas – que constitui uma radiografia, sincrónica, dos sistemas defensivos de fronteira. Tanto quanto sabemos, mais nenhum reino ou país da Europa tem este privilégio: o de ter um levantamento sistemático, realizado num curto espaço de tempo, pela mão de um mesmo autor, dos principais castelos sobre os quais se apoiava a defesa do reino, registados na forma de duas vistas, desenhadas em perspectiva, e de uma planta de pormenor, tudo valorizado com múltiplas legendas. Com estas características, admitamos, não existe nada de parecido na Europa.» Mário Jorge Barroca