Edição bilingue, com os textos de Álamo Oliveira em português e em inglês. As fotografias são de Maurício Abreu.
«Num mar de infinito redondo, as ilhas emergem como triunfo dos deuses. Nasceram do fogo e da água, como sobras genesíacas, sob dores de vómitos ásperos e loucos. A distância do tempo afastou sigilos e conluios que as deram como descobertas (séc. XV). Aos vulcões, devem a forma e a perfeição e deixaram-se ficar entre o Velho Mundo e o Novo, como cadeiras onde a História se senta para explicar aos homens a sua universalidade. Quando se abriram os caminhos do mar, mudaram o andamento da sinfonia do silêncio e a sua condição primordial de santuário das aves. Destas, lhes ficou o nome: Açores.»
Edição bilingue, com os textos de Álamo Oliveira em português e em inglês. As fotografias são de Maurício Abreu.
«Num mar de infinito redondo, as ilhas emergem como triunfo dos deuses. Nasceram do fogo e da água, como sobras genesíacas, sob dores de vómitos ásperos e loucos. A distância do tempo afastou sigilos e conluios que as deram como descobertas (séc. XV). Aos vulcões, devem a forma e a perfeição e deixaram-se ficar entre o Velho Mundo e o Novo, como cadeiras onde a História se senta para explicar aos homens a sua universalidade. Quando se abriram os caminhos do mar, mudaram o andamento da sinfonia do silêncio e a sua condição primordial de santuário das aves. Destas, lhes ficou o nome: Açores.»