Rui-Mário Gonçalves (1934-2014) licenciou-se em Ciências Físico-Químicas pela Universidade de Lisboa. Desde muito jovem que as artes plásticas constituíram o objecto primeiro dos seus interesses e do seu estudo. Promoveu, no âmbito das associações académicas, diversas exposições didácticas com reproduções e exposições colectivas de artistas portugueses, designadamente a Primeira Retrospectiva da Pintura Não-Figurativa Portuguesa (1958). Foi presidente das RIC (Reuniões Inter-Culturais). Em 1963, a Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu-lhe o Prémio Gulbenkian de Crítica de Arte. Nesse mesmo ano foi para Paris como bolseiro, tendo estudado com Pierre Francastel e outros mestres de renome internacional. 1966 é o ano de regresso a Portugal, tendo, desde então, desenvolvido diversas actividades de promoção e divulgação de artes plásticas, a saber: participação na organização de numerosas exposições de arte moderna, elaboração de catálogos e redacção de seus prefácios, colaboração em vários órgãos de comunicação social (rádio, jornais e revistas especializadas). Leccionou no Curso de Formação Artística da Sociedade Nacional de Belas Artes. Entre 1972 e 1977 foi professor da Escola de Teatro e da Escola de Cinema do Conservatório Nacional. Foi, a partir de 1974, professor convidado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Assinou trabalhos seminais em inúmeros dicionários e enciclopédias, dos quais referimos a História da Arte em Portugal, responsável que foi pela redacção de dois dos seus volumes. Foi membro do Conselho Técnico da Cooperativa Gravura, vice-presidente da SNBA (Sociedade Nacional de Belas Artes) e presidente da secção portuguesa da AICA (Associação Internacional dos Críticos de Arte). A arte moderna portuguesa e os seus criadores beneficiaram substancialmente da atenção, do rigor de análise e da sistemática divulgação que Rui Mário Gonçalves lhes dedicou. Traduziu obras de diversos historiadores de arte. É autor de vários livros de História da Arte e de monografias sobre, entre muitos outros, Costa Pinheiro, António Dacosta e Guilherme Parente. Proferiu várias palestras e conferências, dentro e fora do país.
Rui-Mário Gonçalves (1934-2014) licenciou-se em Ciências Físico-Químicas pela Universidade de Lisboa. Desde muito jovem que as artes plásticas constituíram o objecto primeiro dos seus interesses e do seu estudo. Promoveu, no âmbito das associações académicas, diversas exposições didácticas com reproduções e exposições colectivas de artistas portugueses, designadamente a Primeira Retrospectiva da Pintura Não-Figurativa Portuguesa (1958). Foi presidente das RIC (Reuniões Inter-Culturais). Em 1963, a Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu-lhe o Prémio Gulbenkian de Crítica de Arte. Nesse mesmo ano foi para Paris como bolseiro, tendo estudado com Pierre Francastel e outros mestres de renome internacional. 1966 é o ano de regresso a Portugal, tendo, desde então, desenvolvido diversas actividades de promoção e divulgação de artes plásticas, a saber: participação na organização de numerosas exposições de arte moderna, elaboração de catálogos e redacção de seus prefácios, colaboração em vários órgãos de comunicação social (rádio, jornais e revistas especializadas). Leccionou no Curso de Formação Artística da Sociedade Nacional de Belas Artes. Entre 1972 e 1977 foi professor da Escola de Teatro e da Escola de Cinema do Conservatório Nacional. Foi, a partir de 1974, professor convidado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Assinou trabalhos seminais em inúmeros dicionários e enciclopédias, dos quais referimos a História da Arte em Portugal, responsável que foi pela redacção de dois dos seus volumes. Foi membro do Conselho Técnico da Cooperativa Gravura, vice-presidente da SNBA (Sociedade Nacional de Belas Artes) e presidente da secção portuguesa da AICA (Associação Internacional dos Críticos de Arte). A arte moderna portuguesa e os seus criadores beneficiaram substancialmente da atenção, do rigor de análise e da sistemática divulgação que Rui Mário Gonçalves lhes dedicou. Traduziu obras de diversos historiadores de arte. É autor de vários livros de História da Arte e de monografias sobre, entre muitos outros, Costa Pinheiro, António Dacosta e Guilherme Parente. Proferiu várias palestras e conferências, dentro e fora do país.