«A vida pública e a obra escrita de José Enes, o mais importante pensador açoriano posterior a Antero de Quental e Teófilo Braga e um dos mais importantes filósofos portugueses do século XX, de formação em escolástica tomista na Universidade Gregoriana de Roma (1945-1950 e 1964-1966), professor da Universidade Católica Portuguesa entre 1968 e 1973, e, a partir de 1976, professor e primeiro reitor da Universidade dos Açores, jubilando-se como vice-reitor da Universidade Aberta (1992-1994), têm sido atravessadas por três explícitas paixões: a Poesia, os Açores e a Filosofia. Das três, a Poesia, no campo da prática versatória, esgotou-se em 1960, com a publicação de Água do Céu e do Mar, seu único livro de poemas, e, no campo da crítica literária e da teoria da arte, em 1964/65, com a publicação de A Autonomia da Arte. Neste mesmo ano, José Enes troca os Açores, onde, desde 1953, fora professor no Seminário Episcopal de Angra do Heroísmo, por Lisboa, partindo depois para «Roma a preparar a tese de doutoramento», investigando na «Itália, Canadá e Estados Unidos». Em 1969, publica a tese de doutoramento, intitulada À Porta do Ser, defendida no ano anterior e agraciada com medalha de ouro e distinção Summa cum laude.» in Enciclopédia Acoriana
«A vida pública e a obra escrita de José Enes, o mais importante pensador açoriano posterior a Antero de Quental e Teófilo Braga e um dos mais importantes filósofos portugueses do século XX, de formação em escolástica tomista na Universidade Gregoriana de Roma (1945-1950 e 1964-1966), professor da Universidade Católica Portuguesa entre 1968 e 1973, e, a partir de 1976, professor e primeiro reitor da Universidade dos Açores, jubilando-se como vice-reitor da Universidade Aberta (1992-1994), têm sido atravessadas por três explícitas paixões: a Poesia, os Açores e a Filosofia. Das três, a Poesia, no campo da prática versatória, esgotou-se em 1960, com a publicação de Água do Céu e do Mar, seu único livro de poemas, e, no campo da crítica literária e da teoria da arte, em 1964/65, com a publicação de A Autonomia da Arte. Neste mesmo ano, José Enes troca os Açores, onde, desde 1953, fora professor no Seminário Episcopal de Angra do Heroísmo, por Lisboa, partindo depois para «Roma a preparar a tese de doutoramento», investigando na «Itália, Canadá e Estados Unidos». Em 1969, publica a tese de doutoramento, intitulada À Porta do Ser, defendida no ano anterior e agraciada com medalha de ouro e distinção Summa cum laude.» in Enciclopédia Acoriana