Bilingue Português / Inglês
Entre a cor e a luz, a imagem e o fundo, criam-se contrastes de formas delineadas e recortadas, que se complementam e se anulam criando ordem e beleza. Este livro foi publicado por ocasião da exposição «A Linguagem das Plantas» realizada na Giefarte, em Lisboa, com curadoria de Joana Consiglieri, entre Janeiro e Fevereiro de 2018.
«Em A Linguagem das Plantas, Jorge Santos lembra-nos a poesia ancestral chinesa, por contemplar análoga beleza do mundo, tal como vislumbrava o poeta e pintor Wang Wei, que espelha a espiritualidade num estado iluminado, entendendo o sempre-fluir da natureza. Nesta exposição, as plantas emergem do Belo. Todavia, anulam-se e compensam-se mutuamente. O movimento flui, convertendo cada um no seu oposto, o positivo e o negativo, o ser e o não-ser, a unidade e a duplicidade, o negro e a cor. Todos retornam ao interior de si mesmo, e multiplicam-se em ritmo e cor, criando, assim a leveza que tudo flui. O mundo sensível está constantemente em alternância e em mudança. A unidade divide-se e converte-se em duplicidade, e esta, por sua vez, une-se e torna a ser unidade. Um estado passa de um para outro, não retornando a si mesmo. Prossegue sempre com o tempo. […] Na obra de Jorge Santos, este fluir da natureza é revelado pelas séries e pelos ritmos de padrões que as obras delineiam numa ordem topológica espacial.» [Joana Consiglieri]
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Entre a cor e a luz, a imagem e o fundo, criam-se contrastes de formas delineadas e recortadas, que se complementam e se anulam criando ordem e beleza. Este livro foi publicado por ocasião da exposição «A Linguagem das Plantas» realizada na Giefarte, em Lisboa, com curadoria de Joana Consiglieri, entre Janeiro e Fevereiro de 2018.
«Em A Linguagem das Plantas, Jorge Santos lembra-nos a poesia ancestral chinesa, por contemplar análoga beleza do mundo, tal como vislumbrava o poeta e pintor Wang Wei, que espelha a espiritualidade num estado iluminado, entendendo o sempre-fluir da natureza. Nesta exposição, as plantas emergem do Belo. Todavia, anulam-se e compensam-se mutuamente. O movimento flui, convertendo cada um no seu oposto, o positivo e o negativo, o ser e o não-ser, a unidade e a duplicidade, o negro e a cor. Todos retornam ao interior de si mesmo, e multiplicam-se em ritmo e cor, criando, assim a leveza que tudo flui. O mundo sensível está constantemente em alternância e em mudança. A unidade divide-se e converte-se em duplicidade, e esta, por sua vez, une-se e torna a ser unidade. Um estado passa de um para outro, não retornando a si mesmo. Prossegue sempre com o tempo. […] Na obra de Jorge Santos, este fluir da natureza é revelado pelas séries e pelos ritmos de padrões que as obras delineiam numa ordem topológica espacial.» [Joana Consiglieri]