Após décadas de tons de cinzento, durante as quais Günter Grass se tornou perito no uso do branco e do preto, no desenho e na gravura, começa em 1995, num bosque dinamarquês, o trabalho com aguarelas, que determina, nos anos seguintes, tanto a sua obra de pintor como a de escritor. As árvores dão lugar a cogumelos, peixes e objectos do dia-a-dia; as paisagens a paisagens mortas – motivos que estão aqui, pela primeira vez, dispostos numa escolha múltipla. Nas aguarelas de Achados para Um Não-Leitor e de O Meu Século encontram-se inscritos, em fundo húmido, os primeiros versos de poemas e as primeiras linhas de histórias. A colectânea de aguarelas é antecedida de um prefácio, no qual Günter Grass descreve o seu caminho para a cor, a sua despreocupação para com os guaches da Pelicano enquanto criança, as primeiras aguarelas dos anos 50, o jogo fascinante de cores nos troncos lisos das faias, o efeito recíproco de cor e texto em O Meu Século.
Após décadas de tons de cinzento, durante as quais Günter Grass se tornou perito no uso do branco e do preto, no desenho e na gravura, começa em 1995, num bosque dinamarquês, o trabalho com aguarelas, que determina, nos anos seguintes, tanto a sua obra de pintor como a de escritor. As árvores dão lugar a cogumelos, peixes e objectos do dia-a-dia; as paisagens a paisagens mortas – motivos que estão aqui, pela primeira vez, dispostos numa escolha múltipla. Nas aguarelas de Achados para Um Não-Leitor e de O Meu Século encontram-se inscritos, em fundo húmido, os primeiros versos de poemas e as primeiras linhas de histórias. A colectânea de aguarelas é antecedida de um prefácio, no qual Günter Grass descreve o seu caminho para a cor, a sua despreocupação para com os guaches da Pelicano enquanto criança, as primeiras aguarelas dos anos 50, o jogo fascinante de cores nos troncos lisos das faias, o efeito recíproco de cor e texto em O Meu Século.