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Como me tornei Dali

LT009462
1975
Salvador Dali

Autores André Parinaud
Editora Futura
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

€20
Mais detalhes
  • Ano
  • 1975
  • Tradutor
  • Franco de Sousa
  • Código
  • LT009462
  • Detalhes físicos
  • Nº Páginas
  • 401

Descrição

As confissões inconfessáveis de Salvador Dali. Narrativa apresentada por André Parinaud.

Com trinta e três desenhos originais do autor.

«Convivo com a morte desde que sei que respiro e ela mata-me com uma volúpia fria que só tem equivalente na minha lúcida paixão em me sobreviver a cada minuto (…) A minha suprema distracção é a de me imaginar morto, devorado pelos vermes (…) É um exercício útil a que me entrego desde muito, muito novo. (…) Quando criança, o mais pequeno sinal de morte me atormentava o ventre com medo, e a perversidade polimorfa de que bem cedo dei provas flagrantes era sem dúvida um jogo profundo das forças de vida que em mim ocupavam lugar, contra as forças de morte. (…) Nasci duplo, com um irmão a mais, que tive primeiro de matar para ocupar o meu próprio lugar, o meu próprio direito à minha própria morte. (…) Sim, o aniquilamento é fatal. Seremos digeridos pela terra. E nisto incessantemente penso. Nem um dos meus actos, nem uma das minhas criações deixa de se alinhar contra este pano de fundo. Não há um instante da minha vida em que não sinta a presença da morte.»

Como me tornei Dali

€20

LT009462
1975
Salvador Dali
Autores André Parinaud
Editora Futura
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 1975
  • Tradutor
  • Franco de Sousa
  • Código
  • LT009462
  • Detalhes físicos

  • Nº Páginas
  • 401
Descrição

As confissões inconfessáveis de Salvador Dali. Narrativa apresentada por André Parinaud.

Com trinta e três desenhos originais do autor.

«Convivo com a morte desde que sei que respiro e ela mata-me com uma volúpia fria que só tem equivalente na minha lúcida paixão em me sobreviver a cada minuto (…) A minha suprema distracção é a de me imaginar morto, devorado pelos vermes (…) É um exercício útil a que me entrego desde muito, muito novo. (…) Quando criança, o mais pequeno sinal de morte me atormentava o ventre com medo, e a perversidade polimorfa de que bem cedo dei provas flagrantes era sem dúvida um jogo profundo das forças de vida que em mim ocupavam lugar, contra as forças de morte. (…) Nasci duplo, com um irmão a mais, que tive primeiro de matar para ocupar o meu próprio lugar, o meu próprio direito à minha própria morte. (…) Sim, o aniquilamento é fatal. Seremos digeridos pela terra. E nisto incessantemente penso. Nem um dos meus actos, nem uma das minhas criações deixa de se alinhar contra este pano de fundo. Não há um instante da minha vida em que não sinta a presença da morte.»