«O director do Museu de Serralves, João Fernandes, afirmou, à Lusa, que Fernando Lanhas deixou "uma obra riquíssima, que o distingue como um dos mais importantes artistas portugueses no século XX depois de Amadeo de Souza-Cardoso". Defendendo que o pintor foi "um pioneiro em Portugal na prática da abstracção geométrica", o director do Museu de Serralves disse ainda que este "foi um artista extraordinariamente singular, um dos casos mais singulares da arte portuguesa e um dos casos mais universais que Portugal não conseguiu ainda divulgar internacionalmente". "Um homem que se interessava pelo seu tempo, pela arte do seu tempo e pelos problemas do seu tempo. Nessa medida, Fernando Lanhas soube fazer convergir a Arquitectura, a Arqueologia, a Ciência, a Astrofísica e a Astronomia na sua obra", explicitou. Na opinião de João Fernandes, Fernando Lanhas "soube levar a pintura para uma apropriação e um trabalho com a natureza que foram únicos no seu tempo". "Como arquitecto, ele foi não só um autor de casas como também um grande salvador de casas. Muitas casas antigas no Porto devem o facto de terem permanecido às campanhas que Fernando Lanhas desenvolveu para as salvar", recordou.»
«O director do Museu de Serralves, João Fernandes, afirmou, à Lusa, que Fernando Lanhas deixou "uma obra riquíssima, que o distingue como um dos mais importantes artistas portugueses no século XX depois de Amadeo de Souza-Cardoso". Defendendo que o pintor foi "um pioneiro em Portugal na prática da abstracção geométrica", o director do Museu de Serralves disse ainda que este "foi um artista extraordinariamente singular, um dos casos mais singulares da arte portuguesa e um dos casos mais universais que Portugal não conseguiu ainda divulgar internacionalmente". "Um homem que se interessava pelo seu tempo, pela arte do seu tempo e pelos problemas do seu tempo. Nessa medida, Fernando Lanhas soube fazer convergir a Arquitectura, a Arqueologia, a Ciência, a Astrofísica e a Astronomia na sua obra", explicitou. Na opinião de João Fernandes, Fernando Lanhas "soube levar a pintura para uma apropriação e um trabalho com a natureza que foram únicos no seu tempo". "Como arquitecto, ele foi não só um autor de casas como também um grande salvador de casas. Muitas casas antigas no Porto devem o facto de terem permanecido às campanhas que Fernando Lanhas desenvolveu para as salvar", recordou.»