Textos de Osvaldo Macedo de Sousa.
João Guilherme de Menezes Ferreira (Lisboa, 1889-1936) foi um militar e artista. Frequentou o Colégio Militar entre 1900 e 1908. Oficial de carreira, participou no golpe militar que derrubou o regime monárquico em 5 de outubro de 1910. Em setembro de 1914, embarcou para Angola como adjunto do Comando do Destacamento, na primeira força expedicionária, comandada pelo general Alves Roçadas, para ali enviada pouco depois do início da Primeira Guerra Mundial, tendo participado no Combate de Naulila.[3] Enviado depois para França, no Corpo Expedicionário Português, o capitão Menezes Ferreira documentou a guerra num registo próximo da banda desenhada, na obra João Ninguém Soldado da Grande Guerra (1921, reed. 2014). Como militar, foi ainda Governador do Funchal e ajudante de campo do Alto Comissário Brito Camacho em Moçambique. Ainda jovem, fundou a Sociedade de Humoristas Portugueses, presidida por Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, filho de Rafael Bordalo Pinheiro. Distinguiu-se, com um estilo modernista, no desenho humorístico, sobretudo a caricatura, e ainda na pintura, ilustração e trabalho gráfico para edição. A temática militar continuou sendo a sua preferida ao longo da sua carreira,tendo ainda sido autor das obras "O Fusilado" (conto, 1923), "Um Conto do Natal" (1924),[6] A Viagem Maravilhosa de Gago Coutinho e Sacadura Cabral (1924), À Luz do Lampadário (1927) e "As Tradições do Colégio Militar" (discurso, 1933). O seu nome consta na lista de colaboradores artísticos do quinzenário humorístico O Riso da vitória iniciado em 1919 sob a direcção de Jorge Barradas e Henrique Roldão.
Textos de Osvaldo Macedo de Sousa.
João Guilherme de Menezes Ferreira (Lisboa, 1889-1936) foi um militar e artista. Frequentou o Colégio Militar entre 1900 e 1908. Oficial de carreira, participou no golpe militar que derrubou o regime monárquico em 5 de outubro de 1910. Em setembro de 1914, embarcou para Angola como adjunto do Comando do Destacamento, na primeira força expedicionária, comandada pelo general Alves Roçadas, para ali enviada pouco depois do início da Primeira Guerra Mundial, tendo participado no Combate de Naulila.[3] Enviado depois para França, no Corpo Expedicionário Português, o capitão Menezes Ferreira documentou a guerra num registo próximo da banda desenhada, na obra João Ninguém Soldado da Grande Guerra (1921, reed. 2014). Como militar, foi ainda Governador do Funchal e ajudante de campo do Alto Comissário Brito Camacho em Moçambique. Ainda jovem, fundou a Sociedade de Humoristas Portugueses, presidida por Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, filho de Rafael Bordalo Pinheiro. Distinguiu-se, com um estilo modernista, no desenho humorístico, sobretudo a caricatura, e ainda na pintura, ilustração e trabalho gráfico para edição. A temática militar continuou sendo a sua preferida ao longo da sua carreira,tendo ainda sido autor das obras "O Fusilado" (conto, 1923), "Um Conto do Natal" (1924),[6] A Viagem Maravilhosa de Gago Coutinho e Sacadura Cabral (1924), À Luz do Lampadário (1927) e "As Tradições do Colégio Militar" (discurso, 1933). O seu nome consta na lista de colaboradores artísticos do quinzenário humorístico O Riso da vitória iniciado em 1919 sob a direcção de Jorge Barradas e Henrique Roldão.