«Nada ficará como dantes, o modernismo mudará de look e de natureza. Se em 1911 se procurava expulsar o romantismo e introduzir nas Artes Plásticas os sinais de uma vida moderna, com comboios, automóveis, novos traços, novas formas, esta primeira geração onde não se pode esquecer o papel determinante de Fernando Pessoa invadiu tudo, desde a imprensa à arquitetura. É claro que o Modernismo teve que pagar a proteção do Estado, isto enquanto Duarte Pacheco era exigente no passado ilusório, tudo pesado e bem antigo, como fosse para durar. E na nova década o Modernismo terá que se adaptar, enfrenta novas estéticas, e sempre em conflito com o tradicionalismo, agora, como numa vanguarda emerge o neorrealismo e o surrealismo, estéticas que se relacionarão como o cão e o gato… Uma obra de divulgação primorosa que nos doou José-Augusto França, o leitor tem o privilégio de poder visitar algumas destas obras modernistas no Núcleo de Arte Contemporânea, seguramente que ficará deslumbrado.» Mário Beja Santos
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«Nada ficará como dantes, o modernismo mudará de look e de natureza. Se em 1911 se procurava expulsar o romantismo e introduzir nas Artes Plásticas os sinais de uma vida moderna, com comboios, automóveis, novos traços, novas formas, esta primeira geração onde não se pode esquecer o papel determinante de Fernando Pessoa invadiu tudo, desde a imprensa à arquitetura. É claro que o Modernismo teve que pagar a proteção do Estado, isto enquanto Duarte Pacheco era exigente no passado ilusório, tudo pesado e bem antigo, como fosse para durar. E na nova década o Modernismo terá que se adaptar, enfrenta novas estéticas, e sempre em conflito com o tradicionalismo, agora, como numa vanguarda emerge o neorrealismo e o surrealismo, estéticas que se relacionarão como o cão e o gato… Uma obra de divulgação primorosa que nos doou José-Augusto França, o leitor tem o privilégio de poder visitar algumas destas obras modernistas no Núcleo de Arte Contemporânea, seguramente que ficará deslumbrado.» Mário Beja Santos