Das caves húmidas de Londres aos estúdios de Hollywood, a vida de Chaplin foi tão imprevisível quanto a de Charlot. Chaplin chega aos EUA em 1914, para começar a trabalhar em cinema com o seu irmão. Graças à sua criatividade e capacidade de trabalho, tem uma ascensão meteórica. Filmes como As Luzes da Ribalta fazem dele um dos homens mais célebres da sua época. No entanto, Chaplin não se esquece das sua origens e a sua sede de justiça enche as telas de cinema. Quando, n'Os Tempos Modernos, ele denuncia a miséria da condição operária, torna-se um alvo a abater. As suas ideias, entendidas como demasiado próximas do discurso comunista ,chocam uma América conservadora. Inicia-se uma perseguição encarniçada, cuidadosamente manipulada pelo seu pior inimigo, Hoover, o chefe do FBI. É nesse contexto de caça às bruxas, e depois de três casamentos infelizes, que Chaplin conhece Oona O'Neill. Apesar da grande diferença de idades é um caso de amor à primeira vista. Mesmo enfrentado a sociedade e a reprovação do pai de Oona, Eugene O'Neill (escritor e prémio Nobel), casam-se e têm oito filhos. Na plenitude da sua glória Chaplin vê-se condenado ao exílio na Suiça, para onde é acompanhado pela sua família. Apesar de exilado Chaplin continua a trabalhar até à sua morte!