“Adorno chamava à sociedade o outro da arte. Da relação entre ambas muito têm falado os outros de que este livro se ocupa, como a ciência, a história, a estética e a filosofia. Fazer um ponto da situação de várias perspectivas em que a arte tem sido abordada pode ajudar a pensar hoje artes como a literatura, a pintura, o teatro e o cinema. Há que conhecer os riscos de um diálogo entre a linguagem de uma teoria conceptual, muito afastada da experiência estética, e a linguagem da arte e da estética, muito confundida com essa experiência. De ínicio, passam-se em revista as várias linhas com que a ciência procurou definir e reduzir as artes. Em seguida, a tomada de consciência das transformações ocorridas na concepção da ciência e na situação das artes abre a possibilidade de novos diálogos entre ambas as partes. Finalmente, apontam-se os limites que, ainda assim, são inerentes a qualquer abordagem ciêntifica, abrindo a discussão às dimensões crítica e filosófica e à consciência das tensões entre os vários modos de fazermos a experiência do mundo , de modo a aumentar as zonas de luz sem nunca cair na ilusão de uma legibilidade total.”
“Adorno chamava à sociedade o outro da arte. Da relação entre ambas muito têm falado os outros de que este livro se ocupa, como a ciência, a história, a estética e a filosofia. Fazer um ponto da situação de várias perspectivas em que a arte tem sido abordada pode ajudar a pensar hoje artes como a literatura, a pintura, o teatro e o cinema. Há que conhecer os riscos de um diálogo entre a linguagem de uma teoria conceptual, muito afastada da experiência estética, e a linguagem da arte e da estética, muito confundida com essa experiência. De ínicio, passam-se em revista as várias linhas com que a ciência procurou definir e reduzir as artes. Em seguida, a tomada de consciência das transformações ocorridas na concepção da ciência e na situação das artes abre a possibilidade de novos diálogos entre ambas as partes. Finalmente, apontam-se os limites que, ainda assim, são inerentes a qualquer abordagem ciêntifica, abrindo a discussão às dimensões crítica e filosófica e à consciência das tensões entre os vários modos de fazermos a experiência do mundo , de modo a aumentar as zonas de luz sem nunca cair na ilusão de uma legibilidade total.”