O presente volume de Julius Evola integra uma colecção cujo objectivo é contribuir para divulgar no nosso país as obras e os autores mais representativos das diversas tendências do pensamento tradicional. Chamamos pensamento tradicional a toda a forma de inteligência do mundo que, baseando-se numa particular tradição religiosa ou na convicção fundamentada da unidade essencial que interliga todas as tradições desse tipo, proponha uma leitura do sentido do homem e do universo e uma interpretação dos nossos tempos, assente nas noções de hierarquia de valores, de ordem, de oposição do sagrado e do profano e de uma tendencial divinização como destino final da Humanidade.
Esta forma de pensamento constitui, no contexto da cultura moderna, uma tendência "derrotada". E a sua derrota exprime-se, não apenas no relativo silenciamento de que são vítimas os seus principais representantes, mas talvez sobretudo através da degradação de todos estes temas e problemas visível em sub-espécies literárias como a que se celebrizou sob a designação de "ocultismo". .
Revolta contra o Mundo Moderno, considerada por muitos especialistas como a mais importante das obras de Julius Evola, foi originalmente publicada em 1934 e constitui, não só a demonstração de que a recusa dos mitos próprios do nosso mundo pode fundamentar-se em pontos de vista que eu muito ultrapassam as várias e desordenadas "contestações" tão em voga nos dias de hoje, como muito principalmente o levantamento dos diversos elementos que, em diferentes níveis da existência, podem reivindicar um carácter de normalidade, no seu superior e mais preciso sentido. Tendo suscitado polémicas desde a data do seu lançamento, Revolta contra o Mundo Moderno foi descrita pelo poeta alemão Gottfried Benn como "uma obra cujo significado excepcional se evidenciará claramente no próximo futuro. Aqueles que a lerem sentirão que alguma mudou neles depois dessa leitura, e olharão a Europa com um olhar diferente".
O presente volume de Julius Evola integra uma colecção cujo objectivo é contribuir para divulgar no nosso país as obras e os autores mais representativos das diversas tendências do pensamento tradicional. Chamamos pensamento tradicional a toda a forma de inteligência do mundo que, baseando-se numa particular tradição religiosa ou na convicção fundamentada da unidade essencial que interliga todas as tradições desse tipo, proponha uma leitura do sentido do homem e do universo e uma interpretação dos nossos tempos, assente nas noções de hierarquia de valores, de ordem, de oposição do sagrado e do profano e de uma tendencial divinização como destino final da Humanidade.
Esta forma de pensamento constitui, no contexto da cultura moderna, uma tendência "derrotada". E a sua derrota exprime-se, não apenas no relativo silenciamento de que são vítimas os seus principais representantes, mas talvez sobretudo através da degradação de todos estes temas e problemas visível em sub-espécies literárias como a que se celebrizou sob a designação de "ocultismo". .
Revolta contra o Mundo Moderno, considerada por muitos especialistas como a mais importante das obras de Julius Evola, foi originalmente publicada em 1934 e constitui, não só a demonstração de que a recusa dos mitos próprios do nosso mundo pode fundamentar-se em pontos de vista que eu muito ultrapassam as várias e desordenadas "contestações" tão em voga nos dias de hoje, como muito principalmente o levantamento dos diversos elementos que, em diferentes níveis da existência, podem reivindicar um carácter de normalidade, no seu superior e mais preciso sentido. Tendo suscitado polémicas desde a data do seu lançamento, Revolta contra o Mundo Moderno foi descrita pelo poeta alemão Gottfried Benn como "uma obra cujo significado excepcional se evidenciará claramente no próximo futuro. Aqueles que a lerem sentirão que alguma mudou neles depois dessa leitura, e olharão a Europa com um olhar diferente".