José Carlos Fernandes (Loulé, Algarve, 16 de outubro de 1964) é um autor português de banda desenhada. Começou por se fazer notar no meio alternativo dos fanzines portugueses, para além da coerência gráfica do seu trabalho, JCF demonstrava uma extraordinária propensão para a produtividade, que se veio a traduzir em inúmeras pranchas e ilustrações publicadas em diversas publicações alternativas de BD que surgiram na década de noventa. O seu primeiro trabalho, datado de dezembro de 1989, contava apenas com duas pranchas e chamava-se “Alix do outro lado do espelho”. O autor sugeria a existência de um lado negro (mas mais divertido) do insuportável escuteiro defensor dos fracos e oprimidos Alix, o intrépido. Este trabalho viu a luz do dia nas páginas do nº2 do fanzine lisboeta Shock. Em 1993 lança uma reflexão sobre a caixa que mudou o mundo com o seu Controlo Remoto, hoje um item de colecção raro. Em 1994, a Associação Neuromanso publica “A Lâmina Fria da Lua” era uma obra assinada por JCF. Esta seria, em muitos aspectos, a obra que catapultaria o talento do autor para junto de um público mais alargado. Ao longo do seu processo de maturação foram transportadas para a sua narrativa influências literárias (Ray Bradbury , Gabriel García Márquez) e musicais (Bauhaus, Laurie Anderson, Smashing Pumpkins, entre outros) que viriam a contribuir para a definição do estilo próprio de Fernandes.
José Carlos Fernandes (Loulé, Algarve, 16 de outubro de 1964) é um autor português de banda desenhada. Começou por se fazer notar no meio alternativo dos fanzines portugueses, para além da coerência gráfica do seu trabalho, JCF demonstrava uma extraordinária propensão para a produtividade, que se veio a traduzir em inúmeras pranchas e ilustrações publicadas em diversas publicações alternativas de BD que surgiram na década de noventa. O seu primeiro trabalho, datado de dezembro de 1989, contava apenas com duas pranchas e chamava-se “Alix do outro lado do espelho”. O autor sugeria a existência de um lado negro (mas mais divertido) do insuportável escuteiro defensor dos fracos e oprimidos Alix, o intrépido. Este trabalho viu a luz do dia nas páginas do nº2 do fanzine lisboeta Shock. Em 1993 lança uma reflexão sobre a caixa que mudou o mundo com o seu Controlo Remoto, hoje um item de colecção raro. Em 1994, a Associação Neuromanso publica “A Lâmina Fria da Lua” era uma obra assinada por JCF. Esta seria, em muitos aspectos, a obra que catapultaria o talento do autor para junto de um público mais alargado. Ao longo do seu processo de maturação foram transportadas para a sua narrativa influências literárias (Ray Bradbury , Gabriel García Márquez) e musicais (Bauhaus, Laurie Anderson, Smashing Pumpkins, entre outros) que viriam a contribuir para a definição do estilo próprio de Fernandes.