Judea é uma adaptação livre da novela «Mocidade», de Joseph Conrad
«Do livro para esta novela gráfica, a matéria é a mesma, o fogo é o mesmo, mas nesta outra aproximação o mar engole a representação do indivíduo, embora ele seja também a vaga que permite a vida. A tonalidade central nesta leitura já não é a mocidade nem toda a sua energia, que confronta e supera os males do mundo. Toda a substância, neste outro olhar, volta-se para o imponderável através da descrição dos eventos abertos aos sentidos, pulsando a narrativa em contraponto entre a imagem de acção exterior e um sentido visual abstracto; como expressão subjectiva de uma realidade interior. O narrador já não é Marlow, descrevendo os seus dias de mocidade, mas uma voz omnisciente que acompanha o leitor através da trágica viagem de um velho navio, procurando alcançar o Oriente.»
Judea é uma adaptação livre da novela «Mocidade», de Joseph Conrad
«Do livro para esta novela gráfica, a matéria é a mesma, o fogo é o mesmo, mas nesta outra aproximação o mar engole a representação do indivíduo, embora ele seja também a vaga que permite a vida. A tonalidade central nesta leitura já não é a mocidade nem toda a sua energia, que confronta e supera os males do mundo. Toda a substância, neste outro olhar, volta-se para o imponderável através da descrição dos eventos abertos aos sentidos, pulsando a narrativa em contraponto entre a imagem de acção exterior e um sentido visual abstracto; como expressão subjectiva de uma realidade interior. O narrador já não é Marlow, descrevendo os seus dias de mocidade, mas uma voz omnisciente que acompanha o leitor através da trágica viagem de um velho navio, procurando alcançar o Oriente.»