Porto Alegre, 1936
Nascido em Curitiba, Paraná, em 1895, José Cândido de Andrade Muricy se tornaria um dos mais eminentes críticos musicais e literários do Brasil. Estudou na cidade natal com Leo Kessler e, no Rio de Janeiro, com Luciano Gallet e Tomás Terán. Formou-se em Direito em 1919 e viveu na Suíça de 1923 a 1925. Em 1927, fundou a revista Festa e a partir de 1937 foi crítico musical do Jornal do Comércio, onde escrevia regularmente um famoso rodapé, sucedendo a Oscar Guanabarino. Foi professor do Conservatório de Canto Orfeônico, do Conservatório Brasileiro de Música e da Escola de Música Sacra. Em 1952, nomeado diretor do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e para o Conselho Federal de Cultura. Em 1972, recebeu o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Música, que viria a presidir em sucessão a Villa-Lobos (1959). Obras: Nova literatura brasileira (1936), Caminho de música (1946), Villa-Lobos, uma interpretação (1961), Panorama do movimento simbolista (1974), Cruz e Souza (1974). Foi o maior crítico musical de sua época.
Porto Alegre, 1936
Nascido em Curitiba, Paraná, em 1895, José Cândido de Andrade Muricy se tornaria um dos mais eminentes críticos musicais e literários do Brasil. Estudou na cidade natal com Leo Kessler e, no Rio de Janeiro, com Luciano Gallet e Tomás Terán. Formou-se em Direito em 1919 e viveu na Suíça de 1923 a 1925. Em 1927, fundou a revista Festa e a partir de 1937 foi crítico musical do Jornal do Comércio, onde escrevia regularmente um famoso rodapé, sucedendo a Oscar Guanabarino. Foi professor do Conservatório de Canto Orfeônico, do Conservatório Brasileiro de Música e da Escola de Música Sacra. Em 1952, nomeado diretor do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e para o Conselho Federal de Cultura. Em 1972, recebeu o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Música, que viria a presidir em sucessão a Villa-Lobos (1959). Obras: Nova literatura brasileira (1936), Caminho de música (1946), Villa-Lobos, uma interpretação (1961), Panorama do movimento simbolista (1974), Cruz e Souza (1974). Foi o maior crítico musical de sua época.