À procura da própria coisa é a mais recente e completa biografia de Clarice Lispector e o resultado de mais de três décadas de pesquisa da professora Teresa Montero.
Clarice Lispector nasceu numa pequena cidade da Ucrânia, quando os pais rumavam ao Brasil para fugirem à perseguição dos judeus e à miséria que assolava a Rússia, após a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Bolchevique. Cresceu no Nordeste brasileiro, no Recife, onde sentiu pela primeira vez o drama social das classes menos privilegiadas. No Rio de Janeiro, tornou-se escritora, e o casamento com um diplomata com quem viveu em Nápoles, Berna, Torquay e Washington deu-lhe a experiência do desenraizamento da vida no estrangeiro.
Em À procura da própria coisa destacam-se raridades encontradas em arquivos públicos, como a única entrevista de Clarice Lispector filmada no seu apartamento e os registos da escritora elaborados pela polícia política entre 1950 e 1973, que revelam novos aspetos da sua participação nos movimentos contra a ditadura militar no Brasil. Na trajetória literária, o relato pormenorizado da sua última viagem ao Recife (também documentada em imagens inéditas) ajuda a entender a composição da sua obra derradeira, A hora da estrela. A criação de A paixão segundo G.H. e Água viva, de par com a faceta de Clarice como crítica literária na revista Senhor e mais de cem depoimentos são outras preciosidades reveladas neste volume.
À procura da própria coisa revela a construção de uma biografia como resultado de um trabalho coletivo; a autora apresenta Clarice como mulher cuja obra serve de base para se poder sentir e pensar com mais profundidade.
À procura da própria coisa é a mais recente e completa biografia de Clarice Lispector e o resultado de mais de três décadas de pesquisa da professora Teresa Montero.
Clarice Lispector nasceu numa pequena cidade da Ucrânia, quando os pais rumavam ao Brasil para fugirem à perseguição dos judeus e à miséria que assolava a Rússia, após a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Bolchevique. Cresceu no Nordeste brasileiro, no Recife, onde sentiu pela primeira vez o drama social das classes menos privilegiadas. No Rio de Janeiro, tornou-se escritora, e o casamento com um diplomata com quem viveu em Nápoles, Berna, Torquay e Washington deu-lhe a experiência do desenraizamento da vida no estrangeiro.
Em À procura da própria coisa destacam-se raridades encontradas em arquivos públicos, como a única entrevista de Clarice Lispector filmada no seu apartamento e os registos da escritora elaborados pela polícia política entre 1950 e 1973, que revelam novos aspetos da sua participação nos movimentos contra a ditadura militar no Brasil. Na trajetória literária, o relato pormenorizado da sua última viagem ao Recife (também documentada em imagens inéditas) ajuda a entender a composição da sua obra derradeira, A hora da estrela. A criação de A paixão segundo G.H. e Água viva, de par com a faceta de Clarice como crítica literária na revista Senhor e mais de cem depoimentos são outras preciosidades reveladas neste volume.
À procura da própria coisa revela a construção de uma biografia como resultado de um trabalho coletivo; a autora apresenta Clarice como mulher cuja obra serve de base para se poder sentir e pensar com mais profundidade.