Neste livro de ensaios, Herta Müller - vencedora do Prémio Nobel da Literatura em 2009 - faz uma «auto-radiografia» à sua escrita, levantando a ponta do véu que cobre as suas vivências e memórias pessoais e revelando a génese do seu próprio processo criativo, no contexto do regime ditatorial da Roménia de Ceausescu.
«A expor a estreitíssima relação entre a sua biografia e o texto literário, Müller disseca também a sua escrita com uma lucidez pouco habitual. Como se ela soubesse que as feridas deixadas pelo regime tirânico e demente nunca conseguirão sarar por muito que ela as exponha […] Há nestes ensaios de Müller, um pouco à semelhança do que acontece nos seus romances, um arriscar consciente e incansável de tornar poético o horror sem o deixar cair na falta de gosto. E isso é sempre conseguido.» José Riço Direitinho, Público
Neste livro de ensaios, Herta Müller - vencedora do Prémio Nobel da Literatura em 2009 - faz uma «auto-radiografia» à sua escrita, levantando a ponta do véu que cobre as suas vivências e memórias pessoais e revelando a génese do seu próprio processo criativo, no contexto do regime ditatorial da Roménia de Ceausescu.
«A expor a estreitíssima relação entre a sua biografia e o texto literário, Müller disseca também a sua escrita com uma lucidez pouco habitual. Como se ela soubesse que as feridas deixadas pelo regime tirânico e demente nunca conseguirão sarar por muito que ela as exponha […] Há nestes ensaios de Müller, um pouco à semelhança do que acontece nos seus romances, um arriscar consciente e incansável de tornar poético o horror sem o deixar cair na falta de gosto. E isso é sempre conseguido.» José Riço Direitinho, Público