Os três textos aqui reunidos constituem um conjunto coerente onde o autor procura libertar-se do dilema já muito conhecido: teoricamente, a tradução seria impossível, mas tem sido sempre praticada. Ricoeur pretende acabar com esta máxima prejudicial à tradução, propondo que esta última seja encarada como a criação de uma “equivalência sem identidade”. Permite-nos deste modo compreender a necessidade de voltar constantemente a traduzir os textos que cada época tenta transformar em “clássicos”. A tradução surge então como uma das componentes da dinâmica cultural que institui um presente, fazendo uma releitura da tradição, assim restituída à vida.
Os três textos aqui reunidos constituem um conjunto coerente onde o autor procura libertar-se do dilema já muito conhecido: teoricamente, a tradução seria impossível, mas tem sido sempre praticada. Ricoeur pretende acabar com esta máxima prejudicial à tradução, propondo que esta última seja encarada como a criação de uma “equivalência sem identidade”. Permite-nos deste modo compreender a necessidade de voltar constantemente a traduzir os textos que cada época tenta transformar em “clássicos”. A tradução surge então como uma das componentes da dinâmica cultural que institui um presente, fazendo uma releitura da tradição, assim restituída à vida.