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Vidro do mesmo vidro

LT018247
2007
Rosa Maria Martelo

Editora Campo das Letras
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€12
Mais detalhes
  • Ano
  • 2007
  • Código
  • LT018247
  • ISBN
  • 9789896252236
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 13,00 x 21,00 x
  • Nº Páginas
  • 107

Descrição

Tensões e deslocamentos na poesia portuguesa depois de 1961

Os anos 60 representam para a poesia portuguesa um momento de consolidação retrospectiva das poéticas do modernismo e das vanguardas (até em termos de discurso crítico), às quais regressam, fixando definitivamente um cânone revisitável e susceptível de reelaboração. Nesse movimento, destaca-se a predominância de uma poética que faz coincidir a poesia com o poema, em contraponto à perspectiva romântica, que, no poema, vira a cristalização de uma experiência da poesia que situara na vida, como epifania. Sensivelmente a partir de meados da década de 70, a poesia portuguesa, tal como a francesa ou a espanhola, e já antes a poesia inglesa, irá evoluir num sentido diferente. Relativamente à revalorização da textualidade poética enfatizada pelos poetas de 60, a demarcação dos poetas emergentes neste período é por vezes fortemente reactiva. Mas haverá uma diferença essencial entre estas duas inflexões, corporizadas em poéticas aparentemente tão distintas? E haverá algum momento, na segunda metade do século XX, em que efectivamente se corporize uma poética de ruptura?

Vidro do mesmo vidro

€12

LT018247
2007
Rosa Maria Martelo
Editora Campo das Letras
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 2007
  • Código
  • LT018247
  • ISBN
  • 9789896252236
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 13,00 x 21,00 x
  • Nº Páginas
  • 107
Descrição

Tensões e deslocamentos na poesia portuguesa depois de 1961

Os anos 60 representam para a poesia portuguesa um momento de consolidação retrospectiva das poéticas do modernismo e das vanguardas (até em termos de discurso crítico), às quais regressam, fixando definitivamente um cânone revisitável e susceptível de reelaboração. Nesse movimento, destaca-se a predominância de uma poética que faz coincidir a poesia com o poema, em contraponto à perspectiva romântica, que, no poema, vira a cristalização de uma experiência da poesia que situara na vida, como epifania. Sensivelmente a partir de meados da década de 70, a poesia portuguesa, tal como a francesa ou a espanhola, e já antes a poesia inglesa, irá evoluir num sentido diferente. Relativamente à revalorização da textualidade poética enfatizada pelos poetas de 60, a demarcação dos poetas emergentes neste período é por vezes fortemente reactiva. Mas haverá uma diferença essencial entre estas duas inflexões, corporizadas em poéticas aparentemente tão distintas? E haverá algum momento, na segunda metade do século XX, em que efectivamente se corporize uma poética de ruptura?