A tese de Nietzsche sobre "A Origem da Tragédia" é muito mais um estudo sobre a decadência de um género teatral do que propriamente uma investigação histórica ou uma incursão mítica na esfera da vida sobrenatural. O interesse da tese está no desenvolvimento do paradoxo: pessimismo é a cultura socrática, optimismo era a tragédia grega. Afastado, como todos os cientistas do seu tempo, da filosofia de Aristóteles, pensa Nietzsche que quanto mais se afirma o princípio de individuação e, com ele, a liberdade, tanto mais o homem cultiva a sua angústia e o seu desespero.
A tese de Nietzsche sobre "A Origem da Tragédia" é muito mais um estudo sobre a decadência de um género teatral do que propriamente uma investigação histórica ou uma incursão mítica na esfera da vida sobrenatural. O interesse da tese está no desenvolvimento do paradoxo: pessimismo é a cultura socrática, optimismo era a tragédia grega. Afastado, como todos os cientistas do seu tempo, da filosofia de Aristóteles, pensa Nietzsche que quanto mais se afirma o princípio de individuação e, com ele, a liberdade, tanto mais o homem cultiva a sua angústia e o seu desespero.