Richard Rorty foi já considerado o "filósofo mais interessante da actualidade", e é, sem dúvida, um dos pensadores mais estimulantes e influentes do nosso tempo. Nesta obra ele analisa a tentativa, já presente no platonismo e no cristianismo, de fundir o público e o privado. Neste sentido são estudados por um lado autores como Marx, Mill, Dewey, Habermas ou Rawls, que se empenharam num esforço social e, por outro, Kierkegaard, Nietzsche, Baudelaire, Proust, Heidegger e Nabokov, expoentes de um certo individualismo. Rorty alerta-nos para a importância de considerarmos a complementaridade das duas perspectivas e sugere ainda a possibilidade de uma utopia liberal em que valores como a solidariedade não são antitéticos da imaginação e da sensibilidade.
Richard Rorty foi já considerado o "filósofo mais interessante da actualidade", e é, sem dúvida, um dos pensadores mais estimulantes e influentes do nosso tempo. Nesta obra ele analisa a tentativa, já presente no platonismo e no cristianismo, de fundir o público e o privado. Neste sentido são estudados por um lado autores como Marx, Mill, Dewey, Habermas ou Rawls, que se empenharam num esforço social e, por outro, Kierkegaard, Nietzsche, Baudelaire, Proust, Heidegger e Nabokov, expoentes de um certo individualismo. Rorty alerta-nos para a importância de considerarmos a complementaridade das duas perspectivas e sugere ainda a possibilidade de uma utopia liberal em que valores como a solidariedade não são antitéticos da imaginação e da sensibilidade.