«José Gabriel Trindade Santos é filósofo. “Não há nada mais espantoso do que estarmos aqui a conversar, do que haver um sentido para isto. Tenho quase 70 anos, a única coisa constante na minha vida foi ter sido professor.” A entrevista são três horas de pé, em movimento, como os peripatéticos, à procura das passagens exactas que exprimem o que quer dizer. A mais bela citação: “Que inútil fardo seria eu, caminhando entre as naus, se não lutasse?”. Ouvi-lo é encontrar algumas respostas para a pergunta “para que serve a Filosofia?”. Doutorou-se em Platão. “Li dezenas de milhares de páginas, tirei muitas páginas de notas. Se vir a minha tese, são duas. A tese propriamente dita, e a bibliografia, as notas críticas. São 900 páginas feitas em quatro anos e meio.” Em 1988 estudou em Oxford. A orientadora, Maria Helena Rocha Pereira, tinha-lhe dito: “Agora tem que viajar, precisa de explicar porque é que isto é uma tese”. Antes disso, no pós-revolução, começou a ensinar. No liceu Passos Manuel, no Pedro Nunes e no Camões. Depois no departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. O seu primeiro livro foi Filosofia no Liceu (“que ainda hoje é citado, para dizer bem e para dizer mal, como todos”). Tem uma obra extensa, traduções do grego, análise crítica.» retirado de anabelamotaribeiro.pt
«José Gabriel Trindade Santos é filósofo. “Não há nada mais espantoso do que estarmos aqui a conversar, do que haver um sentido para isto. Tenho quase 70 anos, a única coisa constante na minha vida foi ter sido professor.” A entrevista são três horas de pé, em movimento, como os peripatéticos, à procura das passagens exactas que exprimem o que quer dizer. A mais bela citação: “Que inútil fardo seria eu, caminhando entre as naus, se não lutasse?”. Ouvi-lo é encontrar algumas respostas para a pergunta “para que serve a Filosofia?”. Doutorou-se em Platão. “Li dezenas de milhares de páginas, tirei muitas páginas de notas. Se vir a minha tese, são duas. A tese propriamente dita, e a bibliografia, as notas críticas. São 900 páginas feitas em quatro anos e meio.” Em 1988 estudou em Oxford. A orientadora, Maria Helena Rocha Pereira, tinha-lhe dito: “Agora tem que viajar, precisa de explicar porque é que isto é uma tese”. Antes disso, no pós-revolução, começou a ensinar. No liceu Passos Manuel, no Pedro Nunes e no Camões. Depois no departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. O seu primeiro livro foi Filosofia no Liceu (“que ainda hoje é citado, para dizer bem e para dizer mal, como todos”). Tem uma obra extensa, traduções do grego, análise crítica.» retirado de anabelamotaribeiro.pt