Publicado em 1921, Paul Valéry imagina neste famoso texto um diálogo entre Sócrates e seu discípulo Fedro, no qual este contrapõe à doutrina socrática as concepções de Eupalinos de Megara, seu amigo, construtor de templos e figura fundadora da arte da arquitectura. O livro desenvolve, através do diálogo e num misto de melancolia e de beleza, o argumento da oposição entre o mundo das formas e o mundo da matéria, entre as ideias concebidas e a produção do real e do concreto, centrando-se na relação entre a actividade do arquitecto e construtor com a filosofia e os problemas a esta colocados.
Publicado em 1921, Paul Valéry imagina neste famoso texto um diálogo entre Sócrates e seu discípulo Fedro, no qual este contrapõe à doutrina socrática as concepções de Eupalinos de Megara, seu amigo, construtor de templos e figura fundadora da arte da arquitectura. O livro desenvolve, através do diálogo e num misto de melancolia e de beleza, o argumento da oposição entre o mundo das formas e o mundo da matéria, entre as ideias concebidas e a produção do real e do concreto, centrando-se na relação entre a actividade do arquitecto e construtor com a filosofia e os problemas a esta colocados.