Nesta obra a palavra está sentada no banco dos réus: será a retórica (ou a política...) apenas uma forma de adulação ao serviço do poder, sem ligação necessária com a moral e a justiça? Pode, pelo contrário, a palavra ser o cimento da construção dum ideal de realização humana? Platão, filósofo grego, discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles, viveu entre 428 e 347 a.C.. A sua filosofia, que tem como método a dialéctica, tem por coroamento a teoria das ideias: a verdade, objecto da ciência, não está nos fenómenos particulares e passageiros, mas nas ideias, tipos puros de cada grupo de seres: no cume está a ideia do bem.
Nesta obra a palavra está sentada no banco dos réus: será a retórica (ou a política...) apenas uma forma de adulação ao serviço do poder, sem ligação necessária com a moral e a justiça? Pode, pelo contrário, a palavra ser o cimento da construção dum ideal de realização humana? Platão, filósofo grego, discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles, viveu entre 428 e 347 a.C.. A sua filosofia, que tem como método a dialéctica, tem por coroamento a teoria das ideias: a verdade, objecto da ciência, não está nos fenómenos particulares e passageiros, mas nas ideias, tipos puros de cada grupo de seres: no cume está a ideia do bem.