Um texto de história comparada que visa destacar os paralelismos entre dois fenómenos coevos. Por um lado, a célebre conquista do México pelo contingente espanhol comandado por Cortés e o fim do Império Asteca, cuja casa imperial tinha por símbolo a águia. Por outro, e este menos conhecido, a chegada dos Portugueses à China e o seu primeiro contacto com o Império do Meio. Se Cortés chega ao México em 1519, em 1520 chega a Nanquim uma embaixada portuguesa. Pegando nestes episódios e datas, Serge Gruzinski traça um quadro comparativo entre as duas sociedades, numa análise extensa que abarca a cultura, a economia e o poder militar. Uma obra preciosa para se perceber o impacto da expansão ibérica e as realidades que os dois povos da península encontraram em lados opostos do mundo, num movimento de expansão precursor da globalização.
Um texto de história comparada que visa destacar os paralelismos entre dois fenómenos coevos. Por um lado, a célebre conquista do México pelo contingente espanhol comandado por Cortés e o fim do Império Asteca, cuja casa imperial tinha por símbolo a águia. Por outro, e este menos conhecido, a chegada dos Portugueses à China e o seu primeiro contacto com o Império do Meio. Se Cortés chega ao México em 1519, em 1520 chega a Nanquim uma embaixada portuguesa. Pegando nestes episódios e datas, Serge Gruzinski traça um quadro comparativo entre as duas sociedades, numa análise extensa que abarca a cultura, a economia e o poder militar. Uma obra preciosa para se perceber o impacto da expansão ibérica e as realidades que os dois povos da península encontraram em lados opostos do mundo, num movimento de expansão precursor da globalização.