Em 1555, o Império Português é uma imensa feitoria dispersa por vários continentes, mas Portugal já não está sozinho nos caminhos marítimos que descobriu. Há que defender o Império, e fazê-lo, acima de tudo, no mar. É neste contexto que o padre Fernando Oliveira publica a Arte da Guerra do Mar. Bebendo nos clássicos o saber do passado, baseando-se nos mais recentes conhecimentos científicos da época e recorrendo a uma vasta experiência pessoal, o autor aborda variados aspectos da «guerra do mar», desde as questões éticas e morais do fenómeno bélico em geral até à construção dos navios, à logística e ao comando e controlo. O seu «português de Quinhentos», que a presente edição reproduz inalterado, espraia-se numa prosa lúcida e dinâmica, não sem um toque de ironia. Nesta obra, Fernando Oliveira legou-nos o primeiro grande tratado de guerra naval da história, enumerando alguns princípios que ainda se aplicam. Escreveu como homem do seu tempo, mas projectou o futuro. Porque a história é como a maré, não espera por ninguém. E como diz Fernando Oliveira, «o mar é devasso».
Em 1555, o Império Português é uma imensa feitoria dispersa por vários continentes, mas Portugal já não está sozinho nos caminhos marítimos que descobriu. Há que defender o Império, e fazê-lo, acima de tudo, no mar. É neste contexto que o padre Fernando Oliveira publica a Arte da Guerra do Mar. Bebendo nos clássicos o saber do passado, baseando-se nos mais recentes conhecimentos científicos da época e recorrendo a uma vasta experiência pessoal, o autor aborda variados aspectos da «guerra do mar», desde as questões éticas e morais do fenómeno bélico em geral até à construção dos navios, à logística e ao comando e controlo. O seu «português de Quinhentos», que a presente edição reproduz inalterado, espraia-se numa prosa lúcida e dinâmica, não sem um toque de ironia. Nesta obra, Fernando Oliveira legou-nos o primeiro grande tratado de guerra naval da história, enumerando alguns princípios que ainda se aplicam. Escreveu como homem do seu tempo, mas projectou o futuro. Porque a história é como a maré, não espera por ninguém. E como diz Fernando Oliveira, «o mar é devasso».