«Mário Neves (1912–1999) foi um jornalista português que testemunhou e fez duas grandes reportagens sobre o massacre de Badajoz para o "Diário de Lisboa". Um terceiro trabalho seria censurado, mas a experiência marcaria a sua vida para sempre. Entre duas e quatro mil pessoas foram executadas nos dias que se seguiram à conquista de Badajoz pelas tropas nacionalistas de Franco, em 14 de agosto de 1936. O massacre é apontado como um dos mais controversos momentos da sangrenta guerra civil que abalou a Espanha entre 1936 e 1939. Mário Neves foi destacado pelo jornal para fazer a cobertura do conflito e não só testemunhou o massacre, como quase foi morto no meio da confusão que se seguiu à conquista da cidade aos republicanos. “Vou partir. Quero deixar Badajoz, custe o que custar, o mais depressa possível e com a firme promessa à minha própria consciência de que não mais voltarei aqui”, escreveu Mário Neves numa reportagem depois de assistir aos massacres, aos fuzilamentos e testemunhar as pilhas de cadáveres a serem queimados.» in ensina.rtp.pt
«Mário Neves (1912–1999) foi um jornalista português que testemunhou e fez duas grandes reportagens sobre o massacre de Badajoz para o "Diário de Lisboa". Um terceiro trabalho seria censurado, mas a experiência marcaria a sua vida para sempre. Entre duas e quatro mil pessoas foram executadas nos dias que se seguiram à conquista de Badajoz pelas tropas nacionalistas de Franco, em 14 de agosto de 1936. O massacre é apontado como um dos mais controversos momentos da sangrenta guerra civil que abalou a Espanha entre 1936 e 1939. Mário Neves foi destacado pelo jornal para fazer a cobertura do conflito e não só testemunhou o massacre, como quase foi morto no meio da confusão que se seguiu à conquista da cidade aos republicanos. “Vou partir. Quero deixar Badajoz, custe o que custar, o mais depressa possível e com a firme promessa à minha própria consciência de que não mais voltarei aqui”, escreveu Mário Neves numa reportagem depois de assistir aos massacres, aos fuzilamentos e testemunhar as pilhas de cadáveres a serem queimados.» in ensina.rtp.pt