Com um prefácio de Eduardo Salgueiro.
«Longe de mim a ideia de escrever uma teoria da guerra. Eu sou, como o tenho dito tantas vezes, hostil a todas as teorias. A guerra é realidade – realidade das mais graves na vida dum povo. É isto o que desejo aqui demonstrar, sem para isso “levar mochos a Atenas”, quero dizer, sem procurar insistir em generalidades comummente adquiridas; pelo contrário, dirigir-me-ei ao povo, a cada um de entre o povo, e tratarei em pormenor diferentes matérias que necessariamente lhe escapam. O povo deve aprender a conhecer a própria essência da sua luta pela vida. Não serão indigestas obras científicas sobre a guerra que o esclarecerão, mas sim exposições tão acessíveis como breves. O que vou expor é a mais autêntica experiência pessoal da guerra, e não um comentário oficial, como se poderá supor no estrangeiro.» excerto
«Após a guerra, Ludendorff tornou-se um proeminente líder nacionalista e defensor da "teoria da punhalada nas costas", colocando a culpa da derrota alemã na Primeira Guerra nos políticos pacifistas, nos marxistas, nos bolcheviques e nos judeus, que traíram o exército alemão e teriam firmado o Tratado de Versalhes, que humilhou o país. Fez parte de duas tentativas de golpe de estado, o Kapp-Putsch com Wolfgang Kapp em 1920, e o Putsch da Cervejaria de Adolf Hitler em 1923. Em 1925, concorreu para o cargo de Presidente da Alemanha contra o seu antigo colega e superior, o marechal Paul von Hindenburg, mas não conseguiu fazer-se eleger, fracassando por uma enorme margem de votos.»
Com um prefácio de Eduardo Salgueiro.
«Longe de mim a ideia de escrever uma teoria da guerra. Eu sou, como o tenho dito tantas vezes, hostil a todas as teorias. A guerra é realidade – realidade das mais graves na vida dum povo. É isto o que desejo aqui demonstrar, sem para isso “levar mochos a Atenas”, quero dizer, sem procurar insistir em generalidades comummente adquiridas; pelo contrário, dirigir-me-ei ao povo, a cada um de entre o povo, e tratarei em pormenor diferentes matérias que necessariamente lhe escapam. O povo deve aprender a conhecer a própria essência da sua luta pela vida. Não serão indigestas obras científicas sobre a guerra que o esclarecerão, mas sim exposições tão acessíveis como breves. O que vou expor é a mais autêntica experiência pessoal da guerra, e não um comentário oficial, como se poderá supor no estrangeiro.» excerto
«Após a guerra, Ludendorff tornou-se um proeminente líder nacionalista e defensor da "teoria da punhalada nas costas", colocando a culpa da derrota alemã na Primeira Guerra nos políticos pacifistas, nos marxistas, nos bolcheviques e nos judeus, que traíram o exército alemão e teriam firmado o Tratado de Versalhes, que humilhou o país. Fez parte de duas tentativas de golpe de estado, o Kapp-Putsch com Wolfgang Kapp em 1920, e o Putsch da Cervejaria de Adolf Hitler em 1923. Em 1925, concorreu para o cargo de Presidente da Alemanha contra o seu antigo colega e superior, o marechal Paul von Hindenburg, mas não conseguiu fazer-se eleger, fracassando por uma enorme margem de votos.»