No momento em que é imperativo um informado debate nacional sobre a regionalização, a Gradiva edita um grande estudo, de um grande autor, sobre a identidade nacional. Porque sentem as pessoas lealdade para com o seu país, região, família, classe social, religião? Quando é que um salutar sentimento de identidade nacional se pode transformar num nacionalismo deplorável e virulento? Quais são as raízes étnicas de muitos conflitos da actualidade? Poderão as nações - após o desmoronar dos impérios coloniais ou multiétnicos - ser redesenhadas «artificialmente»? E o que é, exactamente, uma nação? Questões tão cruciais e controversas como estas são analisadas neste estimulante livro de um consagrado especialista.
Anthony D. Smith interroga-se sobre a génese e o desenvolvimento dos primeiros estados-nação modernos no Ocidente. Avalia como é que as origens étnicas, religião, línguas e partilha de símbolos podem originar um sentimento de nação, mesmo em povos como os Bascos, Arménios, Curdos e Tamils, que não possuem um estado próprio. E desenvolve a sua tese com uma grande riqueza de argumentos e de exemplos - as divisões na União Soviética, o separatismo étnico na Europa, os movimentos pan-Árabe e pan-Africano, os sucessos e os fracassos da construção de nações nos vários continentes -, sublinhando, no decurso da sua exposição, os aspectos positivos e os aspectos perniciosos e deploráveis das sólidas lealdades e identificações nacionais. Num «provocante» capítulo final, o professor Anthony Smith apresenta as perspectivas e traça o cenário de um mundo «pós-nacional». Um obra fundamental de absoluta actualidade.
No momento em que é imperativo um informado debate nacional sobre a regionalização, a Gradiva edita um grande estudo, de um grande autor, sobre a identidade nacional. Porque sentem as pessoas lealdade para com o seu país, região, família, classe social, religião? Quando é que um salutar sentimento de identidade nacional se pode transformar num nacionalismo deplorável e virulento? Quais são as raízes étnicas de muitos conflitos da actualidade? Poderão as nações - após o desmoronar dos impérios coloniais ou multiétnicos - ser redesenhadas «artificialmente»? E o que é, exactamente, uma nação? Questões tão cruciais e controversas como estas são analisadas neste estimulante livro de um consagrado especialista.
Anthony D. Smith interroga-se sobre a génese e o desenvolvimento dos primeiros estados-nação modernos no Ocidente. Avalia como é que as origens étnicas, religião, línguas e partilha de símbolos podem originar um sentimento de nação, mesmo em povos como os Bascos, Arménios, Curdos e Tamils, que não possuem um estado próprio. E desenvolve a sua tese com uma grande riqueza de argumentos e de exemplos - as divisões na União Soviética, o separatismo étnico na Europa, os movimentos pan-Árabe e pan-Africano, os sucessos e os fracassos da construção de nações nos vários continentes -, sublinhando, no decurso da sua exposição, os aspectos positivos e os aspectos perniciosos e deploráveis das sólidas lealdades e identificações nacionais. Num «provocante» capítulo final, o professor Anthony Smith apresenta as perspectivas e traça o cenário de um mundo «pós-nacional». Um obra fundamental de absoluta actualidade.