Em Outubro de 1934, a Primeira Frente do Exército do Partido Comunista Chinês escapou à aniquilação das forças nacionalistas de Chiang Kai-shek: 80 000 homens, mulheres e crianças abandonaram as suas casas e os seus pertences para seguir Mao Zedong rumo ao desconhecido. Um ano, 6436 quilómetros e inúmeras batalhas depois, havia menos de 4000 sobreviventes. Destes nasceria o exército que, ao longo catorze anos, conquistou a China, alterando a história do país para sempre. Em 2002, Ed Jocelyn e Andrew McEwen partiram a fim de refazer a viagem do Exército Vermelho e registar as experiências das últimas testemunhas da Longa Marcha — antes que fosse demasiado tarde. No seu percurso, descobriram uma História viva, incluindo a dos Tibetanos, cujos relatos os censores chineses queriam banir e, sensacionalmente, a de uma mulher que poderá bem ser a filha perdida de Mao. A presente história contrasta claramente com a versão oficial e com afirmações recentes de que a Marcha terá sido uma fraude; na verdade, ela aconteceu, mas não da forma como foi utilizada pela máquina de propaganda de Mao para chegar ao poder supremo. Ed Jocelyn e Andrew McEwen conheceram-se na universidade, em Inglaterra, em 1987. McEwen foi para a China em Março de 1997, após uma carreira como editor em jornais dos Estados Unidos e do Reino Unido. Jocelyn partiu para a China após ter concluído um PHD em História. Deixaram ambos o seu trabalho como editores – McEwen no Beijing Today e Jocelyn no China International Business – para iniciarem o projecto «A Nova Longa Marcha». Actualmente, McEwen trabalha como editor no China Features em Beijing e Jocelyn participa na expedição da Longa Marcha II, que segue um dos caminhos históricos alternativos.
Em Outubro de 1934, a Primeira Frente do Exército do Partido Comunista Chinês escapou à aniquilação das forças nacionalistas de Chiang Kai-shek: 80 000 homens, mulheres e crianças abandonaram as suas casas e os seus pertences para seguir Mao Zedong rumo ao desconhecido. Um ano, 6436 quilómetros e inúmeras batalhas depois, havia menos de 4000 sobreviventes. Destes nasceria o exército que, ao longo catorze anos, conquistou a China, alterando a história do país para sempre. Em 2002, Ed Jocelyn e Andrew McEwen partiram a fim de refazer a viagem do Exército Vermelho e registar as experiências das últimas testemunhas da Longa Marcha — antes que fosse demasiado tarde. No seu percurso, descobriram uma História viva, incluindo a dos Tibetanos, cujos relatos os censores chineses queriam banir e, sensacionalmente, a de uma mulher que poderá bem ser a filha perdida de Mao. A presente história contrasta claramente com a versão oficial e com afirmações recentes de que a Marcha terá sido uma fraude; na verdade, ela aconteceu, mas não da forma como foi utilizada pela máquina de propaganda de Mao para chegar ao poder supremo. Ed Jocelyn e Andrew McEwen conheceram-se na universidade, em Inglaterra, em 1987. McEwen foi para a China em Março de 1997, após uma carreira como editor em jornais dos Estados Unidos e do Reino Unido. Jocelyn partiu para a China após ter concluído um PHD em História. Deixaram ambos o seu trabalho como editores – McEwen no Beijing Today e Jocelyn no China International Business – para iniciarem o projecto «A Nova Longa Marcha». Actualmente, McEwen trabalha como editor no China Features em Beijing e Jocelyn participa na expedição da Longa Marcha II, que segue um dos caminhos históricos alternativos.