Este livro tem por objectivo apresentar uma abordagem sintética da origem e evolução histórica da Ordem de S. João de Jerusalém, do Hospital, ou de Malta, como mais vulgarmente é conhecida. Partindo de uma apresentação da instituição na sua dimensão internacional, salienta-se o paralelismo entre a cruzada e a criação da própria Ordem e destacam-se as missões prioritárias que desenvolveu, sobretudo no domínio sócio-caritativo. Em função do seu aparecimento no Próximo Oriente (Jerusalém), a Ordem do Hospital foi envolvida em cenários de guerra, que exigiram a adaptação das suas estruturas internas e a deslocação sucessiva dos seus órgãos centrais de governo. No que toca à presença dos Hospitalários em Portugal, o livro reflecte sobre a sua instalação no Condado Portucalense e a organização que os freires implementaram no Priorado de Portugal, destacando o exemplo de Belver. A Ordem mostrou-se particularmente empenhada na intervenção em certos contextos políticos, em função dos compromissos pessoais que aproximavam alguns dos freires dos círculos do poder monárquico. Esta circunstância, aliada à formulação centralizada do Estado Moderno, deu lugar ao estabelecimento de um plano de controlo da Ordem e de submissão à coroa, que se manifestou na conversão dos Priores em administradores, escolhidos pela monarquia.
Este livro tem por objectivo apresentar uma abordagem sintética da origem e evolução histórica da Ordem de S. João de Jerusalém, do Hospital, ou de Malta, como mais vulgarmente é conhecida. Partindo de uma apresentação da instituição na sua dimensão internacional, salienta-se o paralelismo entre a cruzada e a criação da própria Ordem e destacam-se as missões prioritárias que desenvolveu, sobretudo no domínio sócio-caritativo. Em função do seu aparecimento no Próximo Oriente (Jerusalém), a Ordem do Hospital foi envolvida em cenários de guerra, que exigiram a adaptação das suas estruturas internas e a deslocação sucessiva dos seus órgãos centrais de governo. No que toca à presença dos Hospitalários em Portugal, o livro reflecte sobre a sua instalação no Condado Portucalense e a organização que os freires implementaram no Priorado de Portugal, destacando o exemplo de Belver. A Ordem mostrou-se particularmente empenhada na intervenção em certos contextos políticos, em função dos compromissos pessoais que aproximavam alguns dos freires dos círculos do poder monárquico. Esta circunstância, aliada à formulação centralizada do Estado Moderno, deu lugar ao estabelecimento de um plano de controlo da Ordem e de submissão à coroa, que se manifestou na conversão dos Priores em administradores, escolhidos pela monarquia.