• 967 224 138 *
  • Contactos

África – A vitória traída xxx

LT008974
1977
AA.VV.

Editora Intervenção
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

€12
Mais detalhes
  • Ano
  • 1977
  • Edição
  • 1
  • Código
  • LT008974
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 15,00 x 20,00 x
  • Nº Páginas
  • 272

Descrição

Quatro generais escrevem: J. da Luz Cunha, Kaúlza de Arriaga, Bethcourt Rodrigues e Silvino Silvério Marques

A situação militar enfrentada pelas Forças Armadas Nacionais, nos princípios de 1974, nos Teatros de Operações da Guiné, de Angola, de Moçambique, constituí a mais importante e generalizada justificação do processo designado por “descolonização”, da forma desastrosa como foi conduzido e dos resultados trágicos que provocou. A guerra estaria militarmente perdida, segundo uns. E também política e diplomaticamente, segundo outros. Haveria que evitar, de qualquer maneira, um desonroso desenlace para a sorte das nossas armas. Esta justificação parte de políticos civis surgidos com o 25 de Abril, e com ele tornados importantes. Políticos que, na sua grande maioria, vieram do estrangeiro, onde se encontravam refugiados apenas por oposição aos regimes do Dr. Salazar e do Dr. Marcello Caetano, ou também por fuga aos seus deveres militares. Quase todos haviam colaborado com o inimigo (particamente sempre com as facções de ideologia marxista: PAIGC, MPLA, FRELIMO), enquanto concidadãos seus combatiam pela defesa do Ultramar e das suas populações. E tinham-se envolvido na preparação do 25 de Abril que, depois, ajudaram a executar e a orientar.

J. da Luz Cunha, general especializado em engenharia militar, entre outras funções, foi Ministro do Exército (de 4 de dezembro de 1962 a 7 de agosto de 1968), Professor e Diretor dos Cursos do Estado-Maior no Instituto de Altos Estudos Militares (IAEM), adido militar, naval e aeronáutico na Embaixada de Portugal no Brasil, Diretor da Arma de Engenharia, Professor do Curso de Altos Comandos do IAEM, comandante da Região Militar de Angola, comandante-chefe das Forças Armadas em Angola e 8.º Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de 19 de março a 28 de abril de 1974. Não aderiu ao Movimento das Forças Armadas, razão pela qual passou compulsivamente à reserva a 30 de abril de 1974 por despacho da Junta de Salvação Nacional. Em coautoria com os generais Bettencourt Rodrigues, Kaúlza de Arriaga e Silvino Silvério Marques publicou o livro de depoimentos África, Vitória Traída

África – A vitória traída xxx

€12

LT008974
1977
AA.VV.
Editora Intervenção
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 1977
  • Edição
  • 1
  • Código
  • LT008974
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 15,00 x 20,00 x
  • Nº Páginas
  • 272
Descrição

Quatro generais escrevem: J. da Luz Cunha, Kaúlza de Arriaga, Bethcourt Rodrigues e Silvino Silvério Marques

A situação militar enfrentada pelas Forças Armadas Nacionais, nos princípios de 1974, nos Teatros de Operações da Guiné, de Angola, de Moçambique, constituí a mais importante e generalizada justificação do processo designado por “descolonização”, da forma desastrosa como foi conduzido e dos resultados trágicos que provocou. A guerra estaria militarmente perdida, segundo uns. E também política e diplomaticamente, segundo outros. Haveria que evitar, de qualquer maneira, um desonroso desenlace para a sorte das nossas armas. Esta justificação parte de políticos civis surgidos com o 25 de Abril, e com ele tornados importantes. Políticos que, na sua grande maioria, vieram do estrangeiro, onde se encontravam refugiados apenas por oposição aos regimes do Dr. Salazar e do Dr. Marcello Caetano, ou também por fuga aos seus deveres militares. Quase todos haviam colaborado com o inimigo (particamente sempre com as facções de ideologia marxista: PAIGC, MPLA, FRELIMO), enquanto concidadãos seus combatiam pela defesa do Ultramar e das suas populações. E tinham-se envolvido na preparação do 25 de Abril que, depois, ajudaram a executar e a orientar.

J. da Luz Cunha, general especializado em engenharia militar, entre outras funções, foi Ministro do Exército (de 4 de dezembro de 1962 a 7 de agosto de 1968), Professor e Diretor dos Cursos do Estado-Maior no Instituto de Altos Estudos Militares (IAEM), adido militar, naval e aeronáutico na Embaixada de Portugal no Brasil, Diretor da Arma de Engenharia, Professor do Curso de Altos Comandos do IAEM, comandante da Região Militar de Angola, comandante-chefe das Forças Armadas em Angola e 8.º Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de 19 de março a 28 de abril de 1974. Não aderiu ao Movimento das Forças Armadas, razão pela qual passou compulsivamente à reserva a 30 de abril de 1974 por despacho da Junta de Salvação Nacional. Em coautoria com os generais Bettencourt Rodrigues, Kaúlza de Arriaga e Silvino Silvério Marques publicou o livro de depoimentos África, Vitória Traída