Prefácio de José Raimundo Noras
As cartas da autoria do padre jesuíta António de Andrade datam de 1624 a 1633 e foram enviadas desde Goa, na Índia, para a missão jesuíta na Europa. O missionário, natural de Oleiros, foi o primeiro europeu a chegar ao Tibete em 1624 e a dar conta daquela terra onde as serras são «as mais fragosas e altas que parece pode haver no mundo». A missão fundada por António de Andrade no reino de Guge no Tibete, iria manter-se por vários anos até o próprio reino ser invadido por outro vizinho em virtude do que se crê ter sido uma conspiração entre alguns lamas que viam nos jesuítas uma ameaça ao seu próprio poder. A carência de fontes tibetanas, se existem e não foram destruídas, leva a que as cartas escritas por Andrade assumam um enorme valor histórico, sendo esta a primeira edição em Portugal que as reúne na totalidade.
Ilustração de Capa André Chiote
Design e Paginação Rita LH
Prefácio de José Raimundo Noras
As cartas da autoria do padre jesuíta António de Andrade datam de 1624 a 1633 e foram enviadas desde Goa, na Índia, para a missão jesuíta na Europa. O missionário, natural de Oleiros, foi o primeiro europeu a chegar ao Tibete em 1624 e a dar conta daquela terra onde as serras são «as mais fragosas e altas que parece pode haver no mundo». A missão fundada por António de Andrade no reino de Guge no Tibete, iria manter-se por vários anos até o próprio reino ser invadido por outro vizinho em virtude do que se crê ter sido uma conspiração entre alguns lamas que viam nos jesuítas uma ameaça ao seu próprio poder. A carência de fontes tibetanas, se existem e não foram destruídas, leva a que as cartas escritas por Andrade assumam um enorme valor histórico, sendo esta a primeira edição em Portugal que as reúne na totalidade.
Ilustração de Capa André Chiote
Design e Paginação Rita LH