Este estudo apresenta uma abordagem a uma importante figura da Época da Restauração: D. Catarina de Bragança, filha de D. João IV e de D. Luísa de Gusmão. À luz da renovação metodológica que tem vindo a ser operada nos temas afectos à história da mulher, contextualiza-se e define-se a sua importância política, social, religiosa e cultural nas cortes inglesa e portuguesa de seiscentos e setecentos. Procura-se dimensionar o seu real contributo no círculo da Família Régia portuguesa, analisando as redes de parentesco e a relevância do seu casamento com Carlos II de Inglaterra, o qual alcançou um peso elevado no tablado político internacional. Analisa-se a rede de relações e contactos portugueses constituídos em redor da consorte inglesa e que tornaram compreensível o seu lugar na corte de Carlos II, e, por outro lado, a sua actuação em Portugal. Estuda-se o espaço da capela, a escolha dos confessores e a vertente musical, as práticas pias e de caridade, bem como o patrocinato religioso aos franciscanos, em especial aos monges arrábidos, e aos jesuítas.
Este estudo apresenta uma abordagem a uma importante figura da Época da Restauração: D. Catarina de Bragança, filha de D. João IV e de D. Luísa de Gusmão. À luz da renovação metodológica que tem vindo a ser operada nos temas afectos à história da mulher, contextualiza-se e define-se a sua importância política, social, religiosa e cultural nas cortes inglesa e portuguesa de seiscentos e setecentos. Procura-se dimensionar o seu real contributo no círculo da Família Régia portuguesa, analisando as redes de parentesco e a relevância do seu casamento com Carlos II de Inglaterra, o qual alcançou um peso elevado no tablado político internacional. Analisa-se a rede de relações e contactos portugueses constituídos em redor da consorte inglesa e que tornaram compreensível o seu lugar na corte de Carlos II, e, por outro lado, a sua actuação em Portugal. Estuda-se o espaço da capela, a escolha dos confessores e a vertente musical, as práticas pias e de caridade, bem como o patrocinato religioso aos franciscanos, em especial aos monges arrábidos, e aos jesuítas.