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Crónica da tomada de Ceuta x

LT010964
1992
Gomes Eanes de Zurara

Editora Europa-América
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

€20
Mais detalhes
  • Ano
  • 1992
  • Código
  • LT010964
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 16,00 x 23,00
  • Nº Páginas
  • 429

Descrição

Introdução e notas de Reis Brasil.

Consequência directa das novas forças políticas, sociais e económicas saídas da Revolução de 1383-1385, a expansão surgiu como um meio de Portugal procurar resolver os problemas que o afectavam no contexto de uma situação de crise geral da sociedade europeia. Privilegiado pela estabilidade alcançada e, sobretudo, pela sua situação geográfica, foram, desde logo, vários os caminhos que se abriram ao nosso país como hipotéticas vias da tão desejada expansão. No entanto, foi Ceuta o alvo que congregou a unanimidade da nação, porquanto os seus atributos correspondiam aos interesses dos mais variados grupos sociais em presença; o clero via na conquista uma forma de dilatar a Fé cristã, à nobreza oferecia-se a possibilidade de alargar os seus domínios e de praticar a guerra; e o povo, ou melhor, a burguesia, via nesta cidade do Norte de África um importante entreposto comercial que interessava controlar. Levada a cabo em 1415, a conquista de Ceuta marca o início da empresa da expansão portuguesa, e a crónica de Zurara que agora se apresenta constitui, sem dúvida, um documento de rara importância para o estudo de um dos mais importantes feitos da História de Portugal e do Mundo: os Descobrimentos.

Crónica da tomada de Ceuta x

€20

LT010964
1992
Gomes Eanes de Zurara
Editora Europa-América
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 1992
  • Código
  • LT010964
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 16,00 x 23,00
  • Nº Páginas
  • 429
Descrição

Introdução e notas de Reis Brasil.

Consequência directa das novas forças políticas, sociais e económicas saídas da Revolução de 1383-1385, a expansão surgiu como um meio de Portugal procurar resolver os problemas que o afectavam no contexto de uma situação de crise geral da sociedade europeia. Privilegiado pela estabilidade alcançada e, sobretudo, pela sua situação geográfica, foram, desde logo, vários os caminhos que se abriram ao nosso país como hipotéticas vias da tão desejada expansão. No entanto, foi Ceuta o alvo que congregou a unanimidade da nação, porquanto os seus atributos correspondiam aos interesses dos mais variados grupos sociais em presença; o clero via na conquista uma forma de dilatar a Fé cristã, à nobreza oferecia-se a possibilidade de alargar os seus domínios e de praticar a guerra; e o povo, ou melhor, a burguesia, via nesta cidade do Norte de África um importante entreposto comercial que interessava controlar. Levada a cabo em 1415, a conquista de Ceuta marca o início da empresa da expansão portuguesa, e a crónica de Zurara que agora se apresenta constitui, sem dúvida, um documento de rara importância para o estudo de um dos mais importantes feitos da História de Portugal e do Mundo: os Descobrimentos.