D. FIlipe III de Portugal nasceu em Valhadolid em 8 de Abril de 1605. Ascendeu ao trono da monarquia Católica, à qual portugal se encontrava unido desde 1580, em 31 de março de 1621. Ao assumir a realeaza, o jovem Filipe IV de espanha, III de Portugal, recebeu uma pesada herança e um projecto político de relançamento de poderio da monarquia- sustentado pelo seu valido, o conde-duque de Olivares-, que acabará por esgotá-la ao longo de guerras intermináveis. As rebeliões da catalunha e de Portugal pioraram a situação. A notícia da vitória portuguesa em montes Claros terá apressado a morte do rei, em 17 de julho de 1665. Pessoa sensível, com gosto pelas artes e letras, não foi feliz quanto aos projectos políticos que o governo lhe foi apresentado. Respeitador das decisões dos conselhos e imbuído de uma fé religiosa que o levava a aceitar as vitórias e as derrotas como desígnios de deus, « foi praia de resignação constante perante o embate das ondas». Contudo, não é verdade que não tenha feito todos os esforços para recuperar a importante parte da Monarquia Católica que Portugal constítuia. Uma revolução preparada em segredo havia tomado o poder em Lisboa, no Primeiro de Dezembro de 1640, entregando-o a quem o havia prometido. Os sinais múltiplos que anunciavam o divórcio da união política, incentivado pelas provocações de uma das partes, não haviam sido captadas com sabedoria.
D. FIlipe III de Portugal nasceu em Valhadolid em 8 de Abril de 1605. Ascendeu ao trono da monarquia Católica, à qual portugal se encontrava unido desde 1580, em 31 de março de 1621. Ao assumir a realeaza, o jovem Filipe IV de espanha, III de Portugal, recebeu uma pesada herança e um projecto político de relançamento de poderio da monarquia- sustentado pelo seu valido, o conde-duque de Olivares-, que acabará por esgotá-la ao longo de guerras intermináveis. As rebeliões da catalunha e de Portugal pioraram a situação. A notícia da vitória portuguesa em montes Claros terá apressado a morte do rei, em 17 de julho de 1665. Pessoa sensível, com gosto pelas artes e letras, não foi feliz quanto aos projectos políticos que o governo lhe foi apresentado. Respeitador das decisões dos conselhos e imbuído de uma fé religiosa que o levava a aceitar as vitórias e as derrotas como desígnios de deus, « foi praia de resignação constante perante o embate das ondas». Contudo, não é verdade que não tenha feito todos os esforços para recuperar a importante parte da Monarquia Católica que Portugal constítuia. Uma revolução preparada em segredo havia tomado o poder em Lisboa, no Primeiro de Dezembro de 1640, entregando-o a quem o havia prometido. Os sinais múltiplos que anunciavam o divórcio da união política, incentivado pelas provocações de uma das partes, não haviam sido captadas com sabedoria.