Filho segundo, nascido em 1767, D. João assumiu o governo do reino em consequência da morte do irmão D. José (1788) e da demência da mãe. Governou numa época tumultuosa, marcada pela Revolução Francesa e pela guerra. Procurou manter a neutralidade, mas acabou por ceder ao ultimato francês, quando era já tarde, não evitando a invasão de Portugal (1807). Irresoluto, adiou até ao último instante a retirada para o Brasil, que elevaria a reino. Em 1820, triunfava em Portugal uma revolução liberal, que o forçou a regressar, deixando o filho D. Pedro ficava na regência. Em Lisboa, aceitou as limitações que as Cortes lhe impunham, mas nada fez para evitar a independência do Brasil. Entretanto, a mulher e o filho mais novo, D. Miguel, puseram-se à cabeça da contrarevolução, que o restituiu às prerrogativas de rei absoluto (1823). Moderado, preferiu porém prometer uma carta constitucional. Diz-se que por isso terá sido envenenado. A sua morte, em 1826, abriu uma profunda crise sucessória.
Filho segundo, nascido em 1767, D. João assumiu o governo do reino em consequência da morte do irmão D. José (1788) e da demência da mãe. Governou numa época tumultuosa, marcada pela Revolução Francesa e pela guerra. Procurou manter a neutralidade, mas acabou por ceder ao ultimato francês, quando era já tarde, não evitando a invasão de Portugal (1807). Irresoluto, adiou até ao último instante a retirada para o Brasil, que elevaria a reino. Em 1820, triunfava em Portugal uma revolução liberal, que o forçou a regressar, deixando o filho D. Pedro ficava na regência. Em Lisboa, aceitou as limitações que as Cortes lhe impunham, mas nada fez para evitar a independência do Brasil. Entretanto, a mulher e o filho mais novo, D. Miguel, puseram-se à cabeça da contrarevolução, que o restituiu às prerrogativas de rei absoluto (1823). Moderado, preferiu porém prometer uma carta constitucional. Diz-se que por isso terá sido envenenado. A sua morte, em 1826, abriu uma profunda crise sucessória.