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Delfim José de Oliveira – Diário da viagem da colónia militar de Lisboa a Tete 1859-1860

LT018051
2014
José Capela

Autores Delfim José de Oliveira
Editora Húmus
Editora Centro de Estudos Africanos Univ. Porto
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€7
Mais detalhes
  • Ano
  • 2014
  • Edição
  • 1
  • Código
  • LT018051
  • ISBN
  • 9789897550423
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 15,00 x 21,00 x
  • Nº Páginas
  • 119

Descrição

No contexto criado pela ameaça que estava a ser a extinção do tráfico de escravos do Sudeste Africano para o Atlântico, Sá da Bandeira, no Ministério da Marinha e Ultramar, recorreu às colónias militares que, formadas por expedições incluindo colonos e deportados, se instalariam em terras africanas a povoar. Não somente este tipo de colónias resultou em fracasso imediato e total, atirando para a miséria e para a morte quantos, arrebanhados para tal missão, se viram abandonados à sua sorte, como exponenciou esse vazio que a abolição do tráfico de escravos estava a pôr em evidência: a inexistência de qualquer tipo de verdadeira colonização no todo do território do Sudeste Africano titularmente português. Colonização que apenas viria a ser eficazmente implantada pelo capitalismo de plantação, a partir do final do século. O diário de bordo do comandante da expedição que transporta para Moçambique uma colónia militar, para além de representar texto trágico-marítico moldado no mais denso aticismo, vai-nos envolvendo nesse universo tétrico de miséria moral e física em que tão frequentemente mergulhou a colonização.

Delfim José de Oliveira – Diário da viagem da colónia militar de Lisboa a Tete 1859-1860

€7

LT018051
2014
José Capela
Autores Delfim José de Oliveira
Editora Húmus
Editora Centro de Estudos Africanos Univ. Porto
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 2014
  • Edição
  • 1
  • Código
  • LT018051
  • ISBN
  • 9789897550423
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 15,00 x 21,00 x
  • Nº Páginas
  • 119
Descrição

No contexto criado pela ameaça que estava a ser a extinção do tráfico de escravos do Sudeste Africano para o Atlântico, Sá da Bandeira, no Ministério da Marinha e Ultramar, recorreu às colónias militares que, formadas por expedições incluindo colonos e deportados, se instalariam em terras africanas a povoar. Não somente este tipo de colónias resultou em fracasso imediato e total, atirando para a miséria e para a morte quantos, arrebanhados para tal missão, se viram abandonados à sua sorte, como exponenciou esse vazio que a abolição do tráfico de escravos estava a pôr em evidência: a inexistência de qualquer tipo de verdadeira colonização no todo do território do Sudeste Africano titularmente português. Colonização que apenas viria a ser eficazmente implantada pelo capitalismo de plantação, a partir do final do século. O diário de bordo do comandante da expedição que transporta para Moçambique uma colónia militar, para além de representar texto trágico-marítico moldado no mais denso aticismo, vai-nos envolvendo nesse universo tétrico de miséria moral e física em que tão frequentemente mergulhou a colonização.